FUJA DO GOLPE DO AZEITE: aprenda a evitar FALSIFICAÇÕES

Para quem gosta de degustar um bom azeite, deve ficar com os olhos bem abertos! Simplesmente porque algumas marcas estão sendo fraudadas.

O azeite de oliva faz parte da mesa de milhões de brasileiros, seja para cozinhar ou dar um toque especial aos pratos, porém, é preciso tomar muito cuidado ao comprar.

Algumas marcas no mercado estão sendo investigadas em razão de adulteração, o que pode ser muito perigoso à saúde.

Por isso, para você ter certeza de que está consumindo um azeite original, continue a leitura e aprenda a evitar falsificações!

Aprenda a fugir do golpe do azeite

Para quem não abre mão do azeite de oliva durante as refeições, é importante saber sobre a última notícia divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) referente ao azeite de oliva extravirgem importado.

De acordo com um levantamento realizado pelo órgão, cerca de 84% dos azeites importados são falsificados. Na verdade, não é propriamente uma fraude, mas um equívoco no momento da classificação.

No caso de fraude, ocorre quando há a substituição de um ingrediente por outro, por exemplo, azeite de oliva por óleo de girassol, além da adição de aromatizantes e corantes. Por sua vez, essa substituição pode trazer sérios riscos à saúde.

Por sua vez, em situação de irregularidade de classificação, uma vez que o azeite pode ser caracterizado como extravirgem, virgem ou lampante, ocorre quando compromete a qualidade do produto.

Portanto, para determinar a qualidade do produto, é realizada uma análise sensorial detalhada a fim de identificar aromas e sabores presentes, que é de responsabilidade do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, no Rio Grande do Sul.

Após a análise feita por profissionais altamente treinados, um certificado é emitido atestando se o azeite em questão é virgem, extravirgem ou lampante.

Até o mês de setembro de 2023, já foram analisadas 46 amostras, e para surpresa de todos, 82,6% apresentaram irregularidades, ou seja, estavam sendo importados e vendidos como azeite extravirgem, porém, não estavam dentro dos padrões de classificação.

Daí a importância dos consumidores estarem atentos ao comprar o produto e saibam o que significa realmente um azeite de qualidade.

Lembrando que, do âmbito da legislação, o azeite extravirgem possui um nível de acidez abaixo de 0,8%, o azeite virgem, entre 0,8% a 2%, e o lampante, esse nível é acima de 2%.

Dicas para evitar falsificações em azeites

É óbvio que a maneira mais eficaz de identificar um azeite falsificado é através de análises sensoriais, no entanto, exige um certo conhecimento e prática. Quando a pessoa aprende a degustar, ela detecta rapidamente se o produto é fraudado ou não.

Confira abaixo algumas dicas para evitar cair no golpe do azeite:

• Observe a data de validade, pois ao contrário do que muitos pensam, azeite tem data de validade sim;
• Priorize azeites produzidos e envasados no mesmo local, pelo menos há seis meses;
• Desconfie de preços muito abaixo da média.

Além disso, é importante buscar informações atualizadas em órgãos como o MAPA e a Anvisa –Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e assim saber as marcas que foram reprovadas ou que apresentaram fraudes. Talvez você possa ter um produto em casa pensando que é certificado e não é.

Por fim, vale mencionar que um azeite de qualidade contém vários compostos saudáveis, com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antifúngicas.