GRAVE: Justiça toma DECISÃO sobre a FALÊNCIA das 123 Milhas: pedido é do Banco do Brasil
Uma reviravolta no caso da falência da 123 Milhas. Após pedido do Banco do Brasil, Justiça toma decisão inédita!
A situação da 123 Milhas está cada vez mais grave e complicada. O Banco do Brasil entrou com pedido na Justiça e foi acatado.
Com milhares de processos, a empresa, que estava em processo de recuperação judicial, se viu agora diante de mais um desafio.
Continue a leitura e entenda tudo sobre o recurso do Banco do Brasil!
Banco do Brasil suspende recuperação judicial da 123 Milhas
Mais uma reviravolta no caso da empresa 123 Milhas, que entrou com pedido de recuperação judicial em 29 de agosto deste ano.
Agora foi o Banco do Brasil que entrou com um pedido na Justiça de Minas Gerais, solicitando a suspensão do processo de recuperação judicial, a qual foi acatada pelo desembargador do TJ de Minas Gerais, Alexandre Victor de Carvalho na última quarta-feira (20).
Segundo o banco, a 123 Milhas não apresentou todos os documentos necessários para dar início ao processo no Rio de Janeiro, nem tampouco a lista dos credores. Ressaltando que o banco estatal é o maior credor, num total de R$ 97,1 milhões.
No recurso impetrado, o banco também pediu que os administradores judiciais fossem destituídos da função, em vista da falta de capacitação técnica.
Apesar da Justiça ter aceitado o pedido do Banco do Brasil, a questão da destituição dos administradores judiciais não foi avaliada.
Dessa forma, temporariamente, a recuperação judicial da empresa está suspensa. De acordo com a decisão da Justiça, todas as execuções e ações contra a empresa estão interrompidas por um prazo de 180 dias.
Por fim, a Justiça determinou que a companhia tem um prazo de 15 dias para demonstrar a sua situação financeira.
Entenda por que a 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial
Em 29 de agosto deste ano, a 123 Milhas entrou com o pedido de recuperação judicial em Minas Gerais, tendo em vista que sua sede é em Belo Horizonte.
Essa solicitação também abrangeu as empresas HotMilhas e Novum, já que pertencem ao grupo, totalizando uma dívida de R$ 2,308 bilhões.
A 123 Milhas decidiu requerer a recuperação judicial após a suspensão de emissão de passagens aéreas e pacotes promocionais, no dia 18 de agosto.
Uma das alegações da empresa é que ela tentou entrar em acordo e renegociar de forma coletiva a troca de produtos das passagens, porém, não obteve êxito.
A empresa informou que para evitar a consequência de ações individuais, que são milhares em todo o país, decidiu então pela recuperação judicial para afastar a possibilidade de decretação de falência.
No dia 31 de agosto, a Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido, e na decisão da juíza Claudia Helena Batista, ela afirma que o objetivo da 123 Milhas é quitar seus débitos e resolver todas as questões pendentes da melhor forma possível.
A juíza ainda acrescenta que as 3 empresas devem apresentar mensalmente todos os demonstrativos das contas enquanto estiverem sob recuperação judicial, caso contrário, poderá haver a destituição dos administradores.
Assim que o pedido foi acatado, a magistrada nomeou os administradores judiciais, e são justamente eles que o Banco do Brasil pediu a retirada, tendo em vista a incapacidade técnica.
Estima-se que a empresa tenha mais de 700 mil pessoas que foram lesadas, grande parte consumidoras.