POLÊMICA: serviço permite CONVERSAR com parentes que JÁ MORRERAM!
Um serviço que possibilita conversar com familiares já falecidos está chamando muito a atenção. Ao mesmo tempo que está gerando bastante polêmica!
Como assim? Poder conversar com parentes que já morreram?
Isso mesmo! É um serviço que está sendo utilizado por muitas pessoas para poder matar um pouco a saudade de seus entes queridos.
Continue a leitura e entenda em detalhes como isso é possível!
Saiba tudo sobre o serviço que permite conversar com parentes que já morreram
Provavelmente você deve estar se perguntando: poderei um dia conversar com um parente que já morreu, como se ele ainda tivesse vivo?
Baseado em sua própria história, o norte-americano James Vlahos lançou a plataforma “HereAfter.Al”, que permite às pessoas gravarem suas lembranças, que são transformadas em um “avatar de história de vida”, com o qual os amigos e a família podem conversar, tudo graças à Inteligência Artificial.
Diferentemente de um álbum de fotos ou de um perfil nas redes sociais, trata-se de um método de armazenamento de uma parte de nós mesmos ou daqueles que amamos, que pode realmente ser trazida de volta.
Segundo Vlahos, as pessoas compartilham muitas coisas sobre elas mesmas nas redes sociais, mas são fragmentos muito específicos. O modelo do “HereAfter.Al” se baseia unicamente a partir do consentimento das pessoas, que devem aceitar ser entrevistadas e podem escolher com quem querem compartilhar a sua história.
Em outras palavras, esse serviço possibilita a criação de clones virtuais com base na Inteligência Artificial, e assim, é possível perpetuar suas memórias. O objetivo do aplicativo é ser o mais preciso e sincero possível.
Para tanto, a IA não inventa nada que não corresponda à pessoa em questão, pois isso poderá ser uma experiência horrível e dolorosa para as pessoas próximas.
Até o momento, quem já utilizou o serviço relata reações muito positivas, uma vez que os usuários ficam emocionados de ouvir a voz de seus familiares ou amigos, inclusive, alguns descobriram histórias de seus parentes que nem sabiam.
A polêmica que ronda esse serviço é que o fato de conversar com versões digitais de pessoas que já morreram poderia prolongar o luto ou mesmo nos impedir de diferenciar a ficção da realidade.
Entenda como tudo começou
Em 2016, James Vhalos descobriu que seu pai estava com câncer em fase terminal. Consciente que o tempo para passarem juntos era pouco, ele resolveu reunir todas as lembranças, registrando a história de vida de seu pai, suas memórias de infância, a maneira como falava, suas músicas e tudo o que mais gostava.
Depois de transcritas, esses registros somaram cerca de 200 páginas. Vhalos explica que era um recurso formidável, mas inerte, e queria algo mais interativo.
Foi então que passou quase um ano programando uma réplica de seu pai sob a forma de um chatbot: o “Dadbot”.
Esse “Dadbot” é capaz de fazer reviver as histórias de seu pai por meio de mensagens de texto, áudio, imagens e vídeos, criando assim uma experiência interativa com uma réplica parecida com seu pai.
Embora essa versão artificial não possa substituir jamais seu pai, ela trouxe ao Ceo do “HereAfter.Al” um certo conforto, sendo uma maneira de sentir seu pai mais de perto.
E é assim que funciona esse serviço: a pessoa em questão conversa com um entrevistador virtual e tudo é registrado. Após sua morte, familiares ou amigos devidamente autorizados por ela poderão então ter acesso ao seu avatar.