Você lembra? As 10 bruxas mais malvadas das novelas
Um olhar sobre a maldade na ficção
No universo das novelas, as vilãs desempenham um papel crucial na trama, muitas vezes roubando a cena com suas maldades e maquinações. Elas são personagens que despertam tanto repulsa quanto fascínio no público, deixando uma marca indelével na história da teledramaturgia.
Vamos relembrar algumas das vilãs mais perversas que fizeram história nas novelas brasileiras.
As maiores vilãs das novelas
Laura, de Celebridade (2003-2004)
Interpretada por Claudia Abreu, Laura é um exemplo de ambição desmedida.
Ela não é uma bruxa clássica, mas sua falta de escrúpulos, seu mau caráter e disposição para puxar o tapete de qualquer um a tornam uma das vilãs mais memoráveis.
Sua rivalidade com Maria Clara (Malu Mader) resultou em uma icônica cena de briga no banheiro.
Dóris, de Mulheres Apaixonadas (2003)
Regiane Alves deu vida a uma personagem que, embora não fosse uma assassina, era uma garota mimada e arrogante.
Dóris maltratava seus próprios avós e chegava a extorqui-los. Sua maldade não conhecia limites.
Perpétua, de Tieta (1989-1990)
Joana Fomm interpretou Perpétua, uma falsa cristã que vivia na igreja, mas constantemente tentava tirar vantagem de sua família.
Sua relação conturbada com sua irmã, Tieta (Betty Faria), rendeu momentos de tensão na trama.
Marta, de Páginas da Vida (2006-2007)
Em uma novela de Manoel Carlos, não poderia faltar uma vilã.
Marta, vivida por Lília Cabral, rejeitou sua filha ao descobrir a gravidez e protagonizou momentos de extrema crueldade, incluindo a separação de gêmeos e a adoção seletiva.
Flora, de A Favorita (2008-2009)
A personagem de Patrícia Pillar é uma verdadeira psicopata, motivada por inveja e determinação em prejudicar sua antiga dupla sertaneja.
Sua justificativa para as maldades baseia-se nos anos que passou na prisão.
Branca, de Por Amor (1997-1998)
Interpretada por Susana Vieira, Branca não é uma mulher perigosa, mas suas brigas com Helena (Regina Duarte) e Nando (Eduardo Moscovis) proporcionaram momentos de tensão na trama.
Odete Roitman, de Vale Tudo (1988-1989)
Beatriz Segall imortalizou a personagem que protagonizou a pergunta “quem matou Odete Roitman?“, uma mulher que vivia em conflito com seus filhos, fazia chantagens e provocava intrigas familiares.
Raquel, de Mulheres de Areia (1993)
Glória Pires interpretou as gêmeas Raquel e Ruth, sendo Raquel a versão maquiavélica.
Além de roubar o amor da irmã, ela maltratava Tonho da Lua (Marcos Frota) e suas esculturas de areia.
Nazaré, de Senhora do Destino (2004-2005)
Renata Sorrah deu vida a Nazaré, uma personagem que se fingiu de enfermeira para roubar um bebê e cometeu uma série de atos cruéis, incluindo assassinatos e tentativas de roubo de crianças.
Carminha, de Avenida Brasil (2012)
Interpretada por Adriana Esteves, Carminha é uma das vilãs mais icônicas da televisão brasileira.
Ela deu um golpe em um marido, abandonou sua enteada, Rita/Nina (Débora Falabella), e travou uma guerra implacável com ela, incluindo tentativas de assassinato.
Essas vilãs cativaram o público com suas maldades e contribuíram para o sucesso de suas respectivas novelas.
Embora suas ações fossem fictícias, essas personagens deixaram uma marca duradoura na memória dos telespectadores.
A capacidade de atrizes talentosas em encarnar o mal com tanta convicção é um dos elementos que fazem da teledramaturgia brasileira uma das mais ricas e envolventes do mundo.