Conheça os filhos de atletas brasileiros que brilham nas Olimpíadas de Paris
Já ouviu aquele ditado “filho de peixe, peixinho é”? Pois é, nas Olimpíadas de Paris, isso tem se mostrado uma verdade inquestionável. Vários dos nossos atletas vêm de uma linhagem de campeões, mantendo vivo o legado de suas famílias e trazendo orgulho para todo o Brasil. Quer saber quem são esses herdeiros do talento esportivo? Então continue lendo, porque você vai se surpreender com essas histórias inspiradoras!
Martine e Marco Grael: a vela no sangue
Não tem como falar de herança esportiva sem mencionar Martine e Marco Grael. Filhos do lendário Torben Grael, um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil, esses dois já nasceram com o mar no sangue. Martine, ao lado de Kahena Kunze, é bicampeã olímpica na classe 49erFX. A dupla conquistou o ouro no Rio de Janeiro, em 2016, e repetiu o feito em Tóquio, em 2021. Marco, por sua vez, compete na vela skiff com Gabriel Simões e já esteve nas Olimpíadas do Rio e de Tóquio.
O legado de Torben é imenso: ele conquistou ouro na classe star em Atlanta, 1996, e em Atenas, 2004; além de uma prata em Los Angeles, 1984; e dois bronzes em Seul, 1988, e em Sydney, 2000. Agora, seus filhos seguem seus passos e estão em sua terceira Olimpíada, mostrando que o talento realmente é de família.
Carol Solberg: estrela do vôlei de praia
Carol Solberg é outra que carrega no DNA o amor pelo esporte. Filha de Isabel Salgado, uma das pioneiras do vôlei de praia no Brasil, Carol tem uma trajetória marcada pela influência da mãe. Isabel brilhou no vôlei de quadra e participou das Olimpíadas de Moscou, em 1980, e de Los Angeles, em 1984. Apesar de não ter competido no vôlei de praia nas Olimpíadas (a modalidade só estreou em 1996), Isabel treinou seus filhos, incluindo Carol, que hoje faz dupla com Bárbara Seixas em Paris.
Isabel, que infelizmente nos deixou em 2022, deve estar orgulhosa ao ver Carol seguir seus passos e brilhar nas areias olímpicas. Pedro Solberg, irmão de Carol, também participou das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, mostrando que o talento para o esporte é uma marca registrada dessa família.
Veja também:
- Rebeca Andrade é vítima de golpe enquanto celebra medalha nas Olimpíadas!
- Famosos que brilharam na abertura das Olimpíadas de Paris 2024
- Valentina Bandeira comenta sobre carreira, Olimpíadas e relacionamento com Diogo Defante
Bruno Rezende: o prodígio do vôlei
Agora, imagina só ser filho de não um, mas dois ídolos olímpicos. Pois essa é a realidade de Bruno Rezende, o Bruninho, levantador da seleção brasileira de vôlei. Sua mãe, Vera Mossa, foi jogadora de vôlei e participou das Olimpíadas de Moscou, 1980; Los Angeles, 1984; e Seul, 1988. Seu pai, Bernardinho, é um dos maiores técnicos de vôlei do mundo, com uma carreira repleta de medalhas tanto como jogador quanto como técnico.
Com um currículo desses, não é surpresa que Bruninho também tenha uma trajetória brilhante. Ele possui três medalhas olímpicas: ouro no Rio de Janeiro, em 2016, e duas pratas, em Pequim, 2008, e Londres, 2012. A tradição da família Rezende no voleibol é inegável, e Bruninho continua a honrar esse legado nas quadras de Paris.
João Vitor Marcari Oliva: talento que transcende gerações
E quando o talento para o esporte vem de uma família, mas segue um caminho totalmente diferente? Esse é o caso de João Vitor Marcari Oliva, um nome de destaque no hipismo, mas que vem de uma família com forte tradição no basquete. Filho de Hortência Marcari, uma das maiores jogadoras de basquete do Brasil, João encontrou sua paixão nos cavalos, influenciado pelo pai.
João está em sua terceira Olimpíada, mas sua ligação com os Jogos começou bem antes. Em 1996, ainda bebê, ele acompanhou sua mãe nos Jogos de Atlanta, onde a seleção feminina de basquete conquistou a medalha de prata. Agora, ele segue escrevendo sua própria história no esporte, mantendo vivo o espírito olímpico da família Marcari.