Lucélia Maria recorda ameaças na prisão após suspeita de envenenamento

Liberada da prisão após cinco meses, Lucélia Maria, acusada de envenenar dois meninos em Parnaíba, compartilhou sua experiência na penitenciária. Durante a entrevista, ela revelou que enfrentou não apenas ataques em sua casa, mas também ameaças de outras detentas. A mulher obteve liberdade provisória após a descoberta do envolvimento do padrasto das crianças no caso de envenenamento.

Em uma conversa com a TV Clube, Lucélia abriu o coração sobre o desespero que viveu. Eles começaram a depredar [a casa] comigo ainda dentro. Agradeço muito a Deus e à Polícia que chegou no momento. Senão, tinha morrido eu, meu filho e meu marido, recordou.

Continuação do processo

Ainda não inocentada, Lucélia deverá responder ao processo. Seu advogado, Sammai Cavalcante, esclareceu que, embora tenha recebido liberdade provisória, a busca por provar sua inocência continua. Diziam que tinha uma cabeça sobrando. Que era a minha, né, afirmou Lucélia sobre a convivência com outras detentas.

Ela é acusada de ter oferecido cajus envenenados a dois meninos, mas insiste que nunca teve contato com eles ou a família. Uma perícia realizada recentemente constatou que as frutas não estavam contaminadas com veneno. O resultado foi divulgado após a prisão do padrasto das crianças, que é suspeito de envenenar um prato típico e causar a morte de quatro membros da família durante o Réveillon.

Nunca mais eu dormi. Desde que isso aconteceu na minha vida, não consegui mais dormir direito. Um pesadelo que ainda hoje está na minha cabeça, desabafou Lucélia.

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