Cabrini revela reviravolta no Caso Vinícius Gritzbach
Roberto Cabrini estreou como apresentador do Domingo Espetacular, na Record, trazendo novas informações sobre o assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC. Na Reportagem da Semana exibida no último domingo (19/01), o jornalista destacou que a polícia constatou que alguns policiais militares que faziam a escolta do empresário assassinado vazavam informações sobre ele para o crime organizado.
O Tenente Fernando Genauro, apontado como piloto da fuga dos assassinos de Vinícius, era considerado amigo de confiança do empresário. Fernando e Giovanni Garcia, outro tenente da Polícia Militar, foram presos. Giovanni era responsável por montar as escalas de segurança e escolta particular feitas por policiais militares.
Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado em 8 de novembro de 2024 (Reprodução)Quem mandou matar Vinícius Gritzbach?
Cabrini conversou com o Secretário-Executivo de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, e fez a pergunta: Quem mandou matar Vinícius Gritzbach?. Nico respondeu que a investigação está próxima de identificar os responsáveis e sugeriu que um consórcio de pessoas estava envolvido, incluindo aqueles que foram lesados financeiramente pelo empresário.
Além disso, Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, também participou da entrevista e mencionou a participação de seguranças de Vinícius na execução. No mínimo 2, com certeza, sabiam o que ia acontecer, revelou.
De acordo com Cabrini, as atitudes e reações dos militares envolvidos na escolta no dia do crime estão sendo formalmente questionadas. Nas últimas semanas, 21 agentes públicos foram presos, sendo 16 policiais militares e 5 civis, incluindo 2 que foram denunciados por Vinícius em sua única entrevista concedida ao jornalista.
A polícia acredita estar perto de completar o quebra-cabeça da investigação. Serão identificados culpados, executores e quem foi o mandante, concluiu Ivalda Aleixo.
Relembre o caso
Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro de 2024. O empresário morreu após ser atingido por 10 tiros de fuzil disparados por dois homens que o surpreenderam enquanto ele se preparava para embarcar em uma SUV blindada.
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