Entenda o que é eclâmpsia, complicação grave de Lexa

A cantora Lexa foi internada em estado grave devido a uma complicação chamada eclâmpsia, conforme revelado recentemente. Essa condição é uma evolução da pré-eclâmpsia e pode causar convulsões, apresentando riscos significativos tanto para a mãe quanto para o bebê. A artista está recebendo cuidados intensivos para estabilizar sua saúde.

Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Caio Couto, do Hospital Anchieta, a eclâmpsia se caracteriza por crises convulsivas associadas ao aumento da pressão arterial e danos aos rins. Ele explica que, em casos de eclâmpsia, é crucial estabilizar a paciente, controlar as convulsões e a pressão arterial, além de monitorar rigorosamente o bem-estar fetal. Em situações extremas, mesmo com a gestação em 6 meses, a interrupção da gravidez pode ser necessária.

unnamed file 118Saiba o que é eclâmpsia, complicação que levou Lexa à internação (Reprodução: Instagram)

Tratamento e cuidados

O tratamento inicial para a eclâmpsia envolve a administração de sulfato de magnésio, a medicação mais indicada para controlar convulsões. Para gerenciar picos de pressão arterial, medicamentos como a hidralazina podem ser utilizados, dependendo da gravidade do quadro clínico. A monitorização contínua é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Dr. Caio também destaca a importância de exames regulares. A ultrassonografia obstétrica com Doppler é fundamental para avaliar o fluxo sanguíneo do feto e assegurar que ele esteja recebendo os nutrientes e oxigênio adequadamente. Após 32 semanas de gestação, a cardiotocografia é realizada para monitorar a saúde fetal. Exames de sangue e urina da mãe são igualmente cruciais para o acompanhamento do estado de saúde.

Decisão sobre a gestação

Se Lexa optar pela interrupção da gestação, vários critérios são considerados. O médico enfatiza que devem ser avaliados o estado clínico da paciente, incluindo convulsões e pressão arterial que não responde ao tratamento, além da possibilidade de complicações como a síndrome HELLP. Sinais de gravidade no feto, como alterações no fluxo sanguíneo e restrição de crescimento, também são levados em conta.

Até o momento, Lexa permanece internada sob monitoramento rigoroso para garantir a sua segurança e a do bebê.

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