Defesa de Robinho pede ao STF suspensão de prisão por estupro

A defesa do ex-jogador Robinho, que está preso no Brasil por sua participação em um estupro coletivo na Itália, apresentou mais uma vez um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a anulação da decisão que mantém sua prisão. Os advogados buscam a suspensão do cumprimento da pena, enquanto Robinho permanece detido na penitenciária de Tremembé, em São Paulo, desde março do ano passado.

Em novembro de 2024, o STF já havia rejeitado dois pedidos de liberdade do jogador, com uma votação de 9 votos a 2. O novo pedido da defesa visa a revisão dessa decisão, argumentando que não se deve aplicar o mecanismo de transferência de execução da pena, que foi introduzido pela Lei de Migração em 2017, ao caso de Robinho, que ocorreu em 2013.

defesa de robinho pede ao stf suspensao de prisao por estuproRobinho foi condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo (Reprodução) (Divulgação)

Questões Legais em Debate

Os representantes de Robinho questionam a validade da aplicação retroativa da lei, ressaltando que a norma em questão não existia no momento do ato. Eles argumentam que a aplicação dessa legislação, que aumenta o poder punitivo do Estado ao permitir a homologação de decisões estrangeiras no Brasil, viola os direitos do réu.

Os advogados sustentam que a retroatividade de uma norma penal é inadequada, pois poderia prejudicar os direitos de Robinho, uma vez que os fatos que levaram à sua condenação ocorreram antes da vigência da lei. Segundo eles, essa aplicação retroativa infringe princípios fundamentais do direito penal, que protegem o acusado contra punições baseadas em leis que não estavam em vigor no momento do crime.

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A situação de Robinho levanta questões complexas sobre direito penal e retroatividade das leis, mostrando como a legislação pode impactar a vida de indivíduos e a interpretação dos direitos humanos no Brasil.

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