Entenda as Denúncias de Golpe de Estado contra Bolsonaro
No dia 25 de fevereiro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concederá sua primeira entrevista após ser acusado de ser um dos mentores de uma suposta tentativa de golpe de Estado, ocorrida após a derrota nas eleições de 2022. A entrevista, conduzida por Leo Dias, será transmitida ao vivo no Jornal dos Famosos, a partir das 18h, e promete trazer esclarecimentos sobre as graves acusações que cercam Bolsonaro. Para que você esteja preparado para esse momento, preparamos um resumo dos principais pontos a serem abordados.
Recentemente, no dia 19 de fevereiro, a Procuradoria-Geral da República formalizou denúncias contra vários indivíduos envolvidos em uma alegada tentativa de golpe de Estado, que se desenrolou em janeiro de 2023, visando o novo presidente Lula (PT). Jair Bolsonaro é um dos principais acusados de planejar e liderar essa trama, que teria incluído planos de assassinato contra Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
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Contexto das Denúncias
A denúncia da PGR baseia-se em um extenso inquérito de 884 páginas, elaborado pela Polícia Federal (PF). Além de Jair Bolsonaro, o tenente Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, é identificado como uma figura-chave no suposto esquema, atuando como um porta-voz de Bolsonaro. Outros nomes destacados incluem o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, que também é mencionado nas investigações.
De acordo com as informações da PF, Braga Netto teria organizado uma reunião em sua residência em novembro de 2022, logo após a derrota eleitoral de Bolsonaro. Nesse encontro, teriam sido discutidos planos para atacar e até assassinar Lula e seus aliados. O inquérito sugere que Bolsonaro tinha conhecimento e apoio a essas ações ilegais.
Investigação e Indiciamentos
O inquérito resultou no indiciamento de cerca de 40 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além de outros políticos e assessores próximos ao ex-presidente. As acusações não se limitam apenas a um plano golpista; também abrangem os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
Após o indiciamento, Bolsonaro se manifestou negando qualquer participação em um golpe de Estado. Em sua defesa, classificou as denúncias como ineptas e baseadas unicamente nas alegações de seu ex-ajudante Mauro Cid. Ele argumentou que, apesar das investigações extensivas, não foram encontradas evidências que o ligassem às acusações.
A defesa do ex-presidente expressou indignação com as alegações, afirmando que Bolsonaro nunca participou de qualquer movimento que visasse a derrubada do Estado Democrático de Direito. A defesa argumenta que a denúncia carece de substância e se baseia em depoimentos contraditórios.
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Essa é uma oportunidade única de entender um dos momentos mais controversos da política brasileira. Não deixe de acompanhar a entrevista e ficar por dentro de todas as revelações que poderão surgir. Compartilhe esse conteúdo com amigos e familiares para que mais pessoas possam se informar sobre esse importante assunto.