Justiça dos EUA retira pedido de redução de pena dos Menendez
Os irmãos Lyle e Erik Menendez estão encarcerados desde 1990, quando foram condenados a prisão perpétua pelo assassinato de seus pais, Jose e Kitty Menendez. Eles alegam que o crime foi motivado por abusos sexuais e psicológicos sofridos ao longo da infância, que os levaram a temer por suas vidas. Recentemente, a defesa dos Menendez apresentou um pedido à Justiça para reavaliar suas penas. No entanto, o promotor público de Los Angeles, Nathan Hockman, anunciou que a promotoria deve retirar esse pedido.

O Caso em Foco
Lyle e Erik estão há 35 anos na prisão e, com o lançamento da série Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais, produzida pela Netflix e dirigida por Ryan Murphy, o caso ganhou nova notoriedade. O pedido da defesa buscava a revisão da pena após os irmãos cumprirem três décadas atrás das grades. Uma audiência para discutir a possível liberdade dos Menendez está agendada para o dia 20 de março.
Novas Revelações e Provas
O sucesso da série documental trouxe à tona a história dos abusos que os irmãos enfrentaram, dividindo a opinião pública sobre a adequação da pena perpétua. Em outubro de 2024, o jornalista Robert Rand, que acompanha o caso há anos, fez uma descoberta significativa ao encontrar uma carta escrita pelos irmãos no quarto do primo, Andy Cano, que já havia falecido. A carta, redigida meses antes do assassinato, revela o medo constante que Erik sentia: Toda noite, fico acordado pensando que ele pode vir. Preciso tirar isso da minha mente, escreveu ele.
Essa carta se tornou uma das principais evidências da defesa, destacando a complexidade da situação vivida pelos Menendez durante a infância. Atualmente, Lyle e Erik têm 54 e 57 anos, respectivamente, e continuam lutando por uma nova chance fora das paredes da prisão.
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