Após tragédia em boate, cidade da Macedônia do Norte é tomada por protestos

Um incêndio devastador na boate Pulse, localizado em Kocani, Macedônia do Norte, resultou na morte de 59 pessoas e feriu mais de 200 no último domingo (16/3). A tragédia gerou uma onda de protestos na cidade, onde a população de aproximadamente 25 mil habitantes se mobilizou em busca de justiça e responsabilidade das autoridades.

Os protestos, que ecoam a revolta gerada pela tragédia da boate Kiss no Brasil, foram motivados por denúncias de irregularidades na operação da boate Pulse. Informações iniciais indicam que a casa noturna estava funcionando com uma autorização falsificada e sem os equipamentos de segurança adequados, como extintores de incêndio.

apos tragedia em boate cidade da macedonia do norte e tomada por protestosProtestos Kocani, Macêdonia do Norte, incêndio boate pulse (Reprodução/Redes sociais)

Protestos em Kocani

Em meio à dor pela perda de vidas, os cidadãos de Kocani se reuniram na praça central da cidade para exigir mudanças. Com cartazes em mãos, eles clamaram por uma fiscalização mais rigorosa e responsabilização dos envolvidos na gestão da boate. A indignação popular culminou em momentos de tensão, quando um manifestante quebrou a vidraça de um estabelecimento vinculado ao proprietário da boate, resultando em destruição e confusão.

A polícia local já prendeu 15 pessoas, incluindo o gerente da boate, o filho do proprietário e outros funcionários, na tentativa de esclarecer as circunstâncias do desastre. A necessidade de justiça se tornou um clamor geral, refletindo a insatisfação com a falta de medidas de segurança nas casas noturnas.

Entenda a tragédia

O incêndio teve início durante um show ao vivo na noite de sábado (15/3), quando dispositivos pirotécnicos causaram faíscas que atingiram o teto, feito de material altamente inflamável. O local, com capacidade para 250 pessoas, tinha mais de 500 ingressos vendidos, resultando em uma situação crítica quando as chamas se espalharam rapidamente.

As investigações indicam que a empresa responsável pela boate não apenas operava com uma licença falsa, mas também não cumpria os requisitos básicos de segurança, como a instalação de extintores de incêndio. A situação é alarmante, uma vez que as vítimas, muitas delas entre 14 e 24 anos, não tinham a segurança necessária para uma saída rápida em caso de emergência.

Com mais de 155 feridos e um tempo de mais de duas horas para que os bombeiros conseguissem controlar as chamas, a tragédia de Kocani levanta questões sérias sobre a fiscalização das casas noturnas e a responsabilidade das autoridades locais em garantir a segurança da população.

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