Investigação revela adoções na Coreia do Sul como bagagem
As investigações sobre as agências de adoção de crianças na Coreia do Sul têm revelado detalhes alarmantes. A Comissão da Verdade e Reconciliação divulgou um relatório que confirma que menores foram enviados para outros países como se fossem bagagem por muitos anos. Esse documento foi apresentado na última quarta-feira (26/3) e gerou uma enorme repercussão e polêmica.
Segundo informações obtidas, algumas crianças foram registradas como órfãs em instituições, mesmo tendo pais. Além disso, houve casos chocantes de bebês que morreram antes das viagens e foram substituídos por outros. A comissão trabalhou durante dois anos para desvendar esses casos trágicos e agora recomenda que o governo emita um pedido de desculpas oficial e inicie novas investigações.

Histórico e recomendações
Os responsáveis pela apuração relataram que as violações ocorreram em pelo menos 56 casos entre 1964 e 1999, envolvendo um grupo de 367 menores enviados para adoção em 11 países. Uma das páginas do relatório apresenta a imagem de bebês enrolados em cobertores e presos aos bancos de um avião, com a descrição: Crianças enviadas ao exterior como bagagem.
A comissão destacou que, por quase 50 anos após a Guerra da Coreia, o governo priorizou a adoção internacional como uma alternativa de baixo custo, em detrimento do fortalecimento das políticas nacionais de bem-estar infantil. A situação alarmante levantou questões éticas e chamou a atenção para a necessidade urgente de reparação para as vítimas e suas famílias.
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