Alcione teve filhos? Saiba quem foi marido da cantora e como ela está hoje aos 73 anos de idade
Alcione não tem filhos. A cantora se casou algumas vezes, mas não teve filhos porque não conseguiu engravidar. O marido mais conhecido de Alcione foi Chiquinho da Mangueira. Hoje a cantora Alcione está com 73 anos de idade.
Alcione: uma das vozes mais bonitas da música brasileira. Ela nasceu em São Luís, capital do Maranhão, no dia 21 de novembro de 1947. A cantora ganhou a alcunha de “Marrom” e de “Rainha do Samba” e vendeu a marca de 8 milhões de discos. É uma das mais respeitadas sambistas e ícone desse gênero musical, reconhecida também internacionalmente.
O nome de batismo – Alcione Dias Nazareth – foi ideia do pai João Carlos Dias Nazareth, inspirado na personagem Alcíone, do romance espírita “Renúncia”, psicografado por Chico Xavier. Ao todo, são nove filhos do casal.
Alcione foi inserida no meio musical desde pequena. Seu pai era policial, integrante da banda de sua corporação e professor de música nas horas vagas. A pequena aprendeu desde cedo a tocar diversos instrumentos de sopro, como o trompete e clarinete. A mãe Filipa Teles Rodrigues queria que a filha aprendesse a tocar acordeom ou piano, temendo que ela ficasse tuberculosa, uma crendice muito comum naquela época.
Com apenas 12 anos, ela se apresentou profissionalmente na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai, substituindo o crooner que estava rouco.
Aos 18 anos de idade, Alcione formou-se como professora primária com o Curso Normal. Chegou a lecionar por dois anos e foi demitida porque a direção da escola não gostou que a professora ensinasse trompete para os alunos.
Com a demissão, passou-se a dedicar quase que exclusivamente à música. Conseguiu uma vaga em uma emissora de TV do Maranhão, apresentando e cantando durante um período entre as décadas de 1960 e 1970. Alcione cantava também na noite de São Luís, em bares e boates.
Buscando maior visibilidade, Alcione mudou-se para o Rio de Janeiro em 1972. Com a ajuda do amigo e também cantor Everaldo, instalou-se na capital carioca, cantando em diversos bares e boates da cidade para sobreviver.
Apresentou-se em vários programas de calouros na TV, vencendo, inclusive, duas primeiras eliminatórias do programa “A Grande Chance”, de Flávio Cavalcanti. Em um concurso na TV Excelsior, foi aprovada para apresentar o programa “Sendas do Sucesso”.
Seis meses depois, a cantora realizou uma turnê pela América Latina e, em seguida, pela Europa. Com isso, morou na Itália por dois anos.
Já consagrada como a rainha do samba, a primeira vez que Alcione apareceu em desfile de escola de samba foi na Mangueira, em 1974.
Em 2018, a escola de samba paulistana Mocidade Alegre homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”.
Entre os maiores sucessos da premiadíssima cantora estão “Você me vira a cabeça”, “Estranha loucura”, “Meu ébano”, entre outros.
Alcione nunca foi casada oficialmente, apenas manteve três relacionamentos estáveis. O primeiro marido foi um francês que ela nunca mais viu; o segundo foi um italiano com quem viveu por 13 anos; e o terceiro foi Chiquinho da Mangueira, com quem ficou juntos por três anos, mas, depois da separação, a amizade ficou.
Diz que não pretende dividir o teto com mais ninguém, mas não dispensa um namoro caso seja interessante. Ela não pode gerar filhos. Ela tentou vários tratamentos para engravidar, mas não obteve êxito.
Chegou também a desenvolver um tumor na laringe. Operou espiritualmente em um centro kardecista e, depois de três dias totalmente muda, voltou a falar e a cantar normalmente. Agradecida a Deus, parou de consumir álcool e se converteu ao espiritismo.
Dona de belas gargalhadas e um sorriso largo, Alcione diz que já foi vítima de racismo, mas nunca se sentiu uma vítima. Com estilo peculiar de se vestir, ela adora vestidos soltos e decotados. Bastante vaidosa, só nos cabelos usa oito tons.