Com 31 anos, Bobi morre como cão mais velho do mundo

Animal continuou dócil e sociável por toda a vida; sabia que era muito amado

No último sábado, 21 de outubro, o mundo se despediu de um verdadeiro recordista canino, Bobi, o cachorro mais velho do mundo, aos impressionantes 31 anos de idade.

Este cão da raça Rafeiro Alentejano, uma raça tradicional portuguesa, atingiu uma marca notável ao viver três vezes mais do que a expectativa de vida comum para sua raça, que geralmente é de 12 a 14 anos.

Bobi já havia celebrado seu 31º aniversário em maio, com uma festa que reuniu mais de 100 pessoas na pequena vila de Portugal onde vivia.

Sua longevidade o tornou uma figura reconhecida internacionalmente, sendo listado no Guinness World Records como o cachorro mais velho do mundo.

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Cachorro viveu por 31 anos – Foto: Instagram

Notícia foi compartilhada por sua veterinária

A notícia de sua morte foi compartilhada pela veterinária Karen Becker no Facebook e posteriormente divulgada pelo Guinness World Records nesta segunda-feira, 23 de outubro. A triste notícia foi recebida com pesar por aqueles que acompanharam a vida de Bobi e sua jornada notável.

Karen Becker, que atendeu o cãozinho ao longo de sua vida, compartilhou uma mensagem emocional sobre a partida do cão. Ela escreveu: “Na noite passada, esse doce menino ganhou asas. Apesar de ter vivido mais do que todos os cães da história, seus 11.478 dias na Terra nunca seriam suficientes para aqueles que o amavam“. A mensagem reflete o carinho e o vínculo especial que Bobi construiu com aqueles que o cercavam.

A história de Bobi

Quando Bobi foi reconhecido pelo Guinness World Records como o cachorro mais velho do mundo em fevereiro de 2023, seu tutor, Leonel Costa, compartilhou a incrível história de sobrevivência do cão. Bobi havia sobrevivido após ter sido enterrado junto com outros filhotes por seu pai, que não tinha recursos financeiros nem espaço suficiente para sustentar os cães. Essa prática, de acordo com Leonel, era comum na época.

Bobi foi o único filhote a sobreviver a essa experiência traumática, e sua história de resiliência e superação rapidamente cativou o coração das pessoas ao redor do mundo. Leonel acreditava que o cão conseguiu viver por tanto tempo devido ao ambiente calmo e tranquilo em que vivia, longe das agitações das cidades.

Nos últimos anos de vida, Bobi enfrentou desafios relacionados à mobilidade e à visão, como é comum em cães mais velhos. No entanto, ele continuou sendo um animal sociável e querido por todos que o conheciam.

As homenagens a Bobi e as mensagens de pesar inundaram as redes sociais após a notícia de sua morte. A extraordinária jornada de vida do cão serviu como um exemplo de resiliência e carinho, demonstrando como os laços entre humanos e animais podem ser verdadeiramente especiais.

Apesar da tristeza pela perda de Bobi, a história de sua vida continua a inspirar e lembrar a todos sobre a importância de cuidar e apreciar nossos amigos de quatro patas. A memória de Bobi, o cachorro mais velho do mundo, permanecerá viva naqueles que tiveram a sorte de conhecê-lo e naqueles que se comoveram com sua incrível jornada de vida.

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