Lipoaspiração: complicação pode ser a responsável em cirurgia que tirou a vida de jovem

Tragédia abala toda uma família

Uma triste tragédia ocorreu em Goiânia, Goiás, quando Dayana Loy de Oliveira Freire, uma tabeliã substituta de 25 anos, faleceu durante uma cirurgia de lipoaspiração.

A morte de Dayana levantou questões sobre a segurança de procedimentos cirúrgicos e colocou em destaque a importância da investigação de eventos médicos adversos.

Um laudo preliminar divulgado recentemente apontou uma possível causa para essa tragédia.

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Jovem teve complicações na cirurgia – Foto: Olga Kononenko via unsplash.com

Uma morte em circunstâncias trágicas

O drama começou no dia 12 de setembro, quando Dayana, que era natural de Itaberaí (GO), se submeteu a uma cirurgia de lipoaspiração no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia. Infelizmente, algo deu terrivelmente errado. Após a anestesia para o procedimento, Dayana sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação, não resistiu.

A família de Dayana estava perplexa e angustiada com a situação. A tragédia não apenas os deixou em luto, mas também levantou dúvidas sobre as circunstâncias que levaram à morte da jovem tabeliã.

Gilberto Martins, primo de Dayana, descreveu a situação. Ele relatou que o cirurgião plástico que conduziu a cirurgia deixou o centro cirúrgico e informou à família sobre as complicações, o que foi considerado uma atitude atípica. Gilberto também revelou que a equipe médica tentou reanimar Dayana por três horas, mas, infelizmente, não conseguiram salvar sua vida.

A morte de Dayana chocou sua família, e a tragédia os levou a procurar respostas e justiça. Eles começaram a questionar as circunstâncias da cirurgia e a suspeitar que algo estava errado. As suspeitas se agravaram quando a família recebeu informações sobre casos similares envolvendo o mesmo médico.

Laudo preliminar aponta para tromboembolismo pulmonar em cirurgia de lipoaspiração

Em meio a esse cenário de tragédia e incerteza, um laudo preliminar divulgado recentemente lança alguma luz sobre a possível causa da morte de Dayana. De acordo com esse laudo, a causa do óbito foi identificada como tromboembolismo pulmonar, uma condição que envolve a obstrução das artérias dos pulmões por coágulos.

O delegado Paulo Ribeiro, responsável pelo caso, explicou que o laudo é preliminar e que a causa da morte ainda depende de uma investigação mais detalhada para ser confirmada. A investigação ainda está em andamento, e as autoridades estão ouvindo testemunhas e profissionais médicos que estavam envolvidos na cirurgia de Dayana.

O cirurgião plástico Bruno Granieri, responsável pela cirurgia de lipoaspiração, ainda não prestou depoimento à polícia e não teve acesso ao laudo preliminar. A defesa de Bruno Granieri emitiu uma nota afirmando que, se a causa da morte de Dayana for de fato devida ao tromboembolismo, isso demonstraria que não houve conduta dolosa ou culposa do médico.

Questões sobre a segurança de procedimentos cirúrgicos

Esse trágico incidente levanta preocupações sobre a segurança de procedimentos cirúrgicos, especialmente cirurgias estéticas. Pacientes que procuram esses procedimentos muitas vezes têm expectativas de melhoria em sua aparência física, mas essa busca pela beleza pode resultar em riscos significativos.

A morte de Dayana Loy de Oliveira Freire ilustra os perigos associados a procedimentos cirúrgicos, mesmo aqueles considerados relativamente simples, como a lipoaspiração. Essa tragédia serve como um lembrete da importância de escolher médicos qualificados e de confiança para realizar tais cirurgias, além de ressaltar a necessidade de entender e aceitar os riscos associados a esses procedimentos.

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Dayana Loy de Oliveira Freire tinha 25 anos – Foto: Reprodução Redes Sociais

A importância da investigação

A família de Dayana espera que a investigação completa do incidente forneça respostas sobre o que aconteceu na sala de cirurgia e possíveis responsabilidades. Além disso, eles buscam justiça e a garantia de que todas as normas de segurança e procedimentos apropriados sejam seguidos em procedimentos cirúrgicos futuros.

O caso de Dayana Loy de Oliveira Freire é um triste exemplo de como uma tragédia médica pode afetar profundamente as famílias e destacar questões importantes relacionadas à segurança de procedimentos cirúrgicos e à investigação de eventos médicos adversos. A busca por respostas e justiça continua, enquanto a investigação prossegue para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte dessa jovem tabeliã substituta.

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