Ninguém te mostrou estas 5 séries polêmicas do Brasil
O universo das séries brasileiras passou por uma transformação significativa com a ascensão das plataformas de streaming. Se antes o cenário era dominado pelas novelas, agora, uma variedade de produções nacionais ganha destaque, indo além das fronteiras da gigante carioca Globo.
Entre dramas, comédias e mistérios, algumas pérolas permanecem desconhecidas para a maioria dos espectadores, mesmo apresentando qualidade equiparável a séries renomadas como Sob Pressão e Cidade Invisível.
Descubra cinco dessas joias escondidas que merecem sua atenção.
Séries fora do óbvio
“Boca a Boca” (2020 – ): Uma epidemia de mistério na pequena Progresso
No mundo colorido e misterioso da série Boca a Boca, somos levados a Progresso, uma cidade interiorana fictícia, onde um grupo de adolescentes se vê envolvido em uma epidemia peculiar. Transmitida pelo beijo, a misteriosa doença cria um cenário de descoberta, experimentação e choque de gerações, remetendo ao estilo dos clássicos da Coleção Vagalume.
Sob a direção de Esmir Filho, a trama se desenrola com cores vibrantes, oferecendo uma experiência única e cativante.
Disponível na Netflix, Boca a Boca é uma opção intrigante para os amantes de mistério.
“Feras” (2019 – ): O cotidiano sem tabus dos 30 e poucos anos
Em um mergulho no universo dos aplicativos de namoro e redes sociais, a série Feras da MTV Brasil apresenta o cotidiano de um grupo de amigos na faixa dos 30 anos. Ciro, interpretado por João Vitor Silva, enfrenta a solteirice após o fim de um relacionamento praticamente casado.
A produção, que não se intimida com tabus como sexo e consumo de drogas, oferece uma visão descontraída e autêntica sobre os desafios contemporâneos da vida adulta.
Disponível no Globoplay, Feras é uma comédia que promete arrancar risadas e reflexões.
“Manhãs de Setembro” (2021 – ): Liniker brilha como atriz em um drama sensível
Em uma jornada tocante e delicada, a série Manhãs de Setembro marca a estreia da cantora e compositora Liniker como atriz.
Com apenas cinco episódios de aproximadamente 30 minutos cada, a trama dirigida por Luís Pinheiro e Dainara Toffoli narra a vida de Cassandra, uma mulher trans que equilibra sua rotina como motogirl de aplicativo e cantora de covers à noite. A chegada de Leide, interpretada por Karine Teles, revela um romance do passado e a existência de um filho, transformando completamente a vida de Cassandra.
Disponível na Amazon Prime Video, Manhãs de Setembro é um drama imperdível.
“Ninguém Tá Olhando” (2019): As asas do riso nos anjos da guarda
Com uma abordagem única e cômica, Ninguém Tá Olhando apresenta a história dos Angelus, anjos da guarda, em uma perspectiva descontraída.
Criada e dirigida por Daniel Rezende, a série segue Ulisses, interpretado por Victor Lamoglia, um Angelus que questiona as regras burocráticas impostas por uma organização celestial.
Recebendo o Emmy Internacional de melhor série de comédia em 2020, a produção disponível na Netflix combina humor e ternura em uma narrativa envolvente sobre rebelião celestial.
“Pico da Neblina” (2019 – ): Um Brasil onde a maconha é legalizada
Dirigida por Quico Meirelles, Pico da Neblina nos transporta para uma realidade paralela em que o Brasil optou pela legalização da maconha.
A trama acompanha Biriba, interpretado por Luís Navarro, um jovem da periferia que sonha em abrir uma loja de cannabis de qualidade. Enquanto o tráfico enfrenta a concorrência da produção legalizada, a série introduz uma narrativa envolvente e provocativa.
Disponível na HBO Max, Pico da Neblina explora os desafios e as mudanças sociais em um contexto de legalização da maconha.
Em meio ao vasto catálogo de produções nacionais, estas cinco séries destacam-se como pérolas escondidas, prontas para oferecer aos espectadores uma experiência diversificada e surpreendente.
Ao explorar os enredos envolventes de Boca a Boca, Feras, Manhãs de Setembro, Ninguém Tá Olhando e Pico da Neblina, os amantes do entretenimento têm a oportunidade de mergulhar em tramas originais que transcendem as fronteiras do convencional.