A POLÊMICA DO DIA envolve o iFood e você PRECISA SABER O QUE É
O aplicativo iFood se envolve em mais uma polêmica. E donos de restaurantes estão revoltados!
Da mesma forma que o iFood trouxe muito mais praticidade aos consumidores e mais negócios aos donos de restaurantes, o aplicativo está envolvido agora em uma grande polêmica.
Medidas já foram tomadas, depois do fim de um de seus principais serviços.
Continue a leitura e saiba agora a polêmica envolvendo o iFood!
Saiba agora a nova polêmica que envolve o iFood
Os donos de restaurantes estão revoltados com a notícia de que o aplicativo iFood encerrou um de seus principais serviços no último dia 30 de setembro, e para piorar a situação, a empresa está pressionando os estabelecimentos a aderir a um contrato de exclusividade.
De acordo com relatos, o iFood vinha ameaçando as redes com menos de 30 estabelecimentos, impondo um aumento no valor da taxa cobrada.
Vale destacar que o aplicativo passou a adotar novas regras relacionadas aos contratos de exclusividade. E a partir de agora, o iFood está impedido de assinar contrato de exclusividade com redes que possuam mais de 30 restaurantes.
Já para redes com número inferior a 30 estabelecimentos, há uma maior flexibilidade, visto que o acordo de exclusividade pode ter validade por dois anos, porém, passado esse período, existe uma quarentena de um ano, onde o contrato exclusivo com a plataforma de entregas é proibido.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, os estabelecimentos que mantinham exclusividade com o iFood estão recebendo muita pressão na hipótese de cancelar esse contrato, o que acarretaria um aumento nas tarifas de 30 a 40%.
É importante destacar que quem adere ao contrato de exclusividade, não pode realizar nenhum tipo de delivery com outra plataforma.
O que diz o iFood
Arnaldo Bertolaccini, vice-presidente de restaurantes do iFood, afirma que, mesmo sem a exclusividade, a empresa continuará ajudando seus parceiros com mais de 30 unidades a progredir no delivery, além de continuar oferecendo produtos e serviços para pequenas e médias empresas, que representam em torno de 70% das lojas cadastradas na plataforma.
Ele ainda complementa dizendo que a empresa tem trabalhado para se adequar às novas regras, visando oferecer a melhor solução para entregadores, consumidores e restaurantes.
Além disso, enfatiza todos os benefícios aos quais os restaurantes têm acesso, como ferramentas tecnológicas, linha de crédito, capacitações gratuitas de marketing e gestão, entre outros.
Por fim, Bertolaccini ressalta que o fim dos contratos de exclusividade com redes com mais de 30 lojas segue o que foi determinado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que preza pela livre concorrência, em fevereiro deste ano.
Um pouco da história do iFood
O iFood é uma empresa brasileira voltada para o segmento de delivery de refeições, sendo a segunda maior da América Latina, ficando atrás da mexicana Kavak.
Foi fundado em 2011, em São Paulo, e em 2022, e tornou a startup mais valiosa do Brasil. Hoje em dia, detém cerca de 83% do mercado de delivery, sendo alvo de muitos processos pelo CADE, particularmente na questão do valor mais caro dos pedidos, comparando com o mesmo pedido feito diretamente nos restaurantes.
Durante a Copa do Mundo do Qatar, em 2022, a empresa bateu recorde de vendas, com milhões de pedidos feitos no aplicativo.