Como este varejista FALIU e CONSEGUIU SE RECUPERAR: o que aconteceu?

Quando foi decretada a falência deste grande varejista, grande parte dos clientes ficou sem acreditar. Mas, aos poucos, conseguiu se reerguer e está de volta ao mercado!

Um grande varejista, com mais de 1200 lojas espalhadas pelo país, após o pedido de falência, teve forças para se recuperar e seguir em frente.

Apesar de ter fechado todas as lojas, a empresa, pouco a pouco, sob uma nova gestão, está se reerguendo, para alegria dos seus clientes.

Continue a leitura e entenda o que aconteceu com essa grande rede varejista!

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Reprodução: Imagem

Entenda porque a história desta grande varejista serve de inspiração

A história desta grande varejista pode servir de inspiração para muitas outras que também estão passando pelo mesmo problema, a falência.

Estamos falando da Ricardo Eletro, rede que chegou a ter um faturamento anual de R$ 10 bilhões e com mais de 30 mil funcionários.

A empresa foi fundada em 1989 por Ricardo Nunes, e a partir de 2015, passou a enfrentar séries problemas financeiros, inclusive seu fundador foi acusado de sonegação fiscal. Em 2019, ele saiu da empresa e vendeu sua parte para o empresário Pedro Bianchi, da Máquina de Vendas.

Em 2018, o varejista entrou em processo de recuperação extra-judicial. Para isso, fez empréstimos junto a bancos e fornecedores, mas a situação só se agravou.

Com a decretação da pandemia, em 2020, a Ricardo Eletro, já sob a gestão de Bianchi, fechou todas as lojas. Mesmo o empresário tentando renegociar as dívidas, que somavam mais de R$ 5 bilhões, incluindo os impostos, não teve como fugir do pedido de recuperação judicial.

No entanto, em 2022, foi decretada a sua falência, mas foi possível reverter o quadro e a companhia prosseguiu com o processo de recuperação judicial.

Ainda conforme o executivo, após o pedido de recuperação judicial, ele foi afetado inclusive com ações contra sua pessoa física, mas não desistiu e segue lutando para reerguer a empresa.

Como está a Ricardo Eletro hoje?

Em primeiro lugar, a varejista não atende mais pelo nome de Ricardo Eletro, e sim Nossa Eletro, e segundo o CEO, Pedro Bianchi, duas lojas com a nova bandeira já foram inauguradas em Minas Gerais.

A nova identidade da marca foi pensada em trazer uma sensação de coletivo e não associar a empresa ao nome de uma pessoa.

A expectativa é a abertura de cerca de 20 unidades até o fim do ano, com a previsão de chegar em 2024 com 50 lojas.

Isso foi possível graças ao desbloqueio de valores penhorados e venda de ativos. Porém, Bianchi menciona que o ocorrido com as lojas Americanas acabou prejudicando muitos varejistas, pelo receio dos bancos de conceder crédito.

Sob a nova gestão, a companhia investiu no comércio eletrônico, e atualmente conta com mais de 10 mil produtos em seu site.

Além dos negócios em andamento, a Máquina de Vendas está em negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda para quitar a dívida de R$ 1,2 bilhão.

No cenário atual, após o problema enfrentado pelas Americanas, outras empresas se beneficiaram, como o Mercado Livre e Magazine Luiza, mas provavelmente a Nossa Eletro também conseguirá absorver uma parte do mercado.

É importante destacar que o e-commerce, isto é, vendas pela internet, representa mais de 10% do faturamento de varejistas, segundo informações da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – ABComm.

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