FALÊNCIA? Empresa grande LUTA para não BAIXAR AS PORTAS
Que a crise afetou um grande número de empresas no Brasil e no mundo, não há como negar. Mas, esta empresa próxima de uma falência, ninguém poderia acreditar!
Um quantidade considerável de empresas, nos mais variados setores, sentem até hoje os reflexos decorrentes da pandemia do covid-19.
E aquelas que ainda não fecharam as portas, estão fazendo de tudo o que é possível para sobreviver e se manter em pé.
Você não vai acreditar que uma empresa de grande prestígio nacional está lutando para continuar com suas atividades. Continue a leitura e confira!
Grande empresa fechando as portas: é verdade?
Uma empresa que já foi considerada a maior rede no segmento de livrarias em todo o país, desde 2018, está em recuperação judicial, para surpresa de centenas de seus fiéis clientes.
Estamos falando da Saraiva! E a situação só se agravou devido à pandemia de covid-19. Para piorar a situação, um de seus credores protocolizou o pedido de falência em maio deste ano em razão do não pagamento de um débito.
Na época em que a empresa entrou no processo de recuperação judicial, a dívida girava em torno de R$ 674 milhões.
No ano passado, a rede de livrarias entrou em acordo com parte de seus credores para converter uma dívida de R$ 163 milhões em ações, no entanto, ainda restarão R$ 300 milhões dentro da recuperação judicial.
Por sua vez, os credores que não concordaram em receber as ações, a proposta é que começarão a ser pagos em 2026.
Uma das medidas tomadas pela empresa, principalmente para evitar o aumento da dívida, foi o fechamento de algumas lojas, particularmente aquelas que não lucravam, muito pelo contrário.
Segundo informações da própria livraria, fechar algumas unidades já fazia parte do plano de recuperação judicial.
Vale mencionar que atualmente, a tendência são lojas menores, muito diferente da Saraiva, que investiu em lojas gigantescas, além de ter expandido o negócio para além de livros, vendendo produtos eletrônicos.
Conheça outras empresas que entraram em recuperação judicial
Em primeiro lugar, é importante entender por que a livraria Saraiva chegou ao ponto de pedir a recuperação judicial.
Acontece que a rede de livrarias, por conta do avanço do comércio eletrônico, começou a oferecer descontos significativos em suas lojas online, o que teve impacto negativo nas lojas físicas.
Por consequência, sem dinheiro para expandir as lojas e com dívidas astronômicas, deixou de arcar com seus compromissos junto aos fornecedores.
Um mês antes da Saraiva, a Livraria Cultura também já havia pedido a recuperação judicial, em outubro de 2018.
Em 2023, empresas conhecidas entraram com pedido de recuperação judicial, e segundo dados da Serasa Experian, houve uma alta de 39%, comparando com o ano anterior.
A fim de tentar se reerguer e tentar se recuperar, gigantes como Oi, Americanas, Light e Grupo Petrópolis (cerveja Itaipava e Petra), estão na lista que recorreram ao instrumento jurídico.
Lembrando que assim que a solicitação é acatada pela Justiça, a empresa tem um prazo de 24 meses para quitar suas dívidas com os credores.
Ao longo do processo, ao fim do primeiro ano, 40% do valor da dívida deve ser paga. E ao terminar o segundo, o restante, ou seja, 60%.
Por fim, é preciso ressaltar que recuperação judicial não é a mesma coisa que falência, que por sua vez apresentou uma alta de 34% de pedidos de falência só no primeiro quadrimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.