Você sabe o que as FARMÁCIAS estão fazendo com seus dados: VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR

Drogarias estão aprontando com os dados do consumidor; veja o nível absurdo de controle

Todos nós deixamos dados em farmácias por conta de possíveis promoções. Geralmente, é nosso CPF que fica registrado após uma possível compra, na hora de ir ao caixa finalizar pagamento.

No entanto, essa não é uma prática das mais recomendáveis. Afinal de contas, a superexposição não é nada saudável e pode atrapalhar a busca pela privacidade do paciente.

No entanto, as farmácias sabem muito mais sobre os seus clientes do que qualquer coisa. De modo que sabem todos os remédios que o mesmo utiliza, os seus tratamentos e muito mais.

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Reprodução / Free Pik

Através do CPF registrado é possível saber se o paciente teve crise de ansiedade, problemas de ordem sexual e muitas outras coisas que não acabamos contando nem para os nossos familiares.

Além disso, foi revelado em matéria do UOL que a empresa RD Ads utiliza dados dos clientes das farmácias para poder fazer com que a busca de anúncios fique cada vez mais fácil.

Assim é possível enviar remédios para aquela condição sofrida pelo usuário do medicamento, mais especificamente falando.

Fora que outra revelação foi a de quem muitas pessoas só dão o Cadastro de Pessoa Física para receberem desconto, mas que na verdade tal forma não engloba o preço “sem desconto” do medicamento nas farmácias, com ele sendo apenas fictício.

Isso inclusive conta com a vista grossa do Estado, que toma conta e precifica os remédios em nosso país. Há, inclusive, uma planilha com a determinação de qual deverá ser o preço máximo de cada remédio.

O UOL revelou que um dos medicamentos mais utilizados pelos brasileiros, a Nimesulida cai de R$ 31,78 para R$ 8,50 com desconto dado pelo CPF. Nos EUA, esta prática é altamente proibida e faz com que alguém que pegar dados do consumidor possa ser até conduzido rumo a prisão.

A Droga Raia diz que os “descontos são reais” e que não há o condicionamento de descontos com o cruzamento de dados pessoais.

Essa prática é considerada abusiva por parte das farmácias, já que lojas de roupas e de eletrodomésticos, por exemplo, não pedem o CPF do consumidor para que o mesmo possa adquirir os seus produtos.

O Procon pode ser acionado caso o cliente se recuse a fornecer alguns de seus dados pessoais, fazendo com que a empresa farmacêutica não possa cobrar CPF para poder dar o desconto solicitado.

Além disso, com todos estes registros, a farmácia consegue ter acesso à:

– Frequência sexual do cliente (através do número de camisinhas que foi comprado).

– Gravidez (por conta de teste de gravidez, pausa na compra de absorventes e também a aquisição de fraldas)

– Se utiliza viagra

– Se trata chulé, caspa, frieira ou bafo7

Farmácias lembram Black Mirror

Desta forma, vemos que fornecer dados pode ser uma prática extremamente nociva para a privacidade do usuário, que vê tudo o que é seu ficar cada vez mais exposto para terceiros, algo que com certeza desagrada qualquer um.

Afinal de contas, isso parece cada vez mais “Black Mirror”, com tudo sendo relacionado diante da divulgação dos nossos dados, como a compra de remédios, vagas de trabalho e muitas outras coisas mais

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