LOJAS AMERICANAS tem REVIRAVOLTA na negociação de sua DÍVIDA: será que ela vai FALIR?

Mais uma reviravolta no processo de recuperação judicial das Americanas. Será decretada a sua falência?

As Lojas Americanas apresenta uma nova proposta na renegociação de sua dívida, e boatos estão circulando que ela está à beira da falência.

O processo de recuperação judicial é bastante complexo, e é comum surgirem contratempos no meio do caminho.

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Reprodução: Instagram

Saiba tudo sobre nova reviravolta no caso Americanas

Na última terça-feira (10), a Lojas Americanas divulgou o teor da nova proposta enviada aos seus credores, que envolve a oferta de R$ 12 bilhões em dinheiro pelo trio de acionistas Jorge Paulo Lemann, Carlos Sucupira e Marcel Telles.

Ainda de acordo com essa proposta, está o refinanciamento de parte das dívidas no montante de R$ 1,875 bilhão, bem como a alocação de R$ 8,7 bilhões destinados à recompra antecipada da dívida concursal com desconto.

A empresa declarou também que está fazendo de tudo para encontrar medidas para continuar em atividade, e empenhada em negociar com seus credores.

Para entender em termos práticos, a proposta apresentada envolve a injeção de R$ 4 bilhões, e sendo aceita, há uma redução do saldo remanescente da dívida de R$ 42,5 bilhões para R$ 1,87 bilhão.

Também foi comunicado que as dívidas trabalhistas e com micro e pequenas empresas serão pagas na sua integralidade, e existem modalidades diferenciadas de pagamento para os fornecedores, que totalizam uma dívida de R$ 5,5 bilhões.

Lembrando que a grande varejista entrou com pedido de recuperação judicial no início deste ano, tendo em vista uma dívida de mais de 20 bilhões de reais.

A princípio, a Americanas havia proposto os seus credores um aporte financeiro equivalente a R$ 7 bilhões, recompra da dívida de R$ 12 bilhões e converter as dívidas financeiras de aproximadamente R$ 18 bilhões em capital e dívida associada, porém, essa proposta não foi aceita.

Em março, a companhia encaminhou outra proposta, bem semelhante a primeira, contudo, com um aporte de R$ 10 bilhões, mas também não entraram em acordo.

No mês seguinte, outra proposta foi feita. Permaneceram com o mesmo aporte, mas incluíram dois aumentos de capital, no valor de R$ 1 bilhão cada um.

Do total da dívida da Americanas, R$ 35 bilhões estão no poder dos bancos, e que assim que houver a conversão das dívidas, ficam com o valor a receber de R$ 23 bilhões.

Entenda o que aconteceu com a Americanas

Em janeiro deste ano, a Americanas revelou que tinha descoberto inconsistências contábeis na empresa, estimadas em mais de 20 bilhões, o que levou à renúncia do CEO Sérgio Rial e do diretor de relações com investidores, André Couvre.

Para evitar a falência, a Americanas entrou com pedido de recuperação judicial, solicitando a suspensão pelo prazo de 180 dias de todas as execuções e ações contra ela.

Também pediu a apresentação de certidões negativas para que a empresa continuasse com suas atividades.

Uma das possíveis causas do rombo é o chamado “forfait”, que se refere a pegar um financiamento junto aos bancos para comprar produtos de fornecedores. Assim, o credor da empresa não seria com o fornecedor, e sim com o banco.

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