Uber declara GUERRA e TOMA DECISÃO RADICAL: saiba mais
Veja como o aplicativo pensa em lidar com a decisão judicial; empresa considera absurda
Um dos assuntos mais importantes do momento é a guerra travada pela Uber com a Justiça Federal. Tudo por conta da decisão polêmica que tomou conta do noticiário brasileiro nas últimas semanas.
Todos nós sabemos que o Uber é um dos principais aplicativos de mobilidade urbana do Brasil, de modo que transporta milhões de pessoas no cotidiano em todo o país.
Estabelecido por aqui, o aplicativo terá de lidar com um grande problema, que pode inclusive leva-lo a tomar decisões mais drásticas por aqui.
A justiça brasileira decidiu que o aplicativo terá de pagar R$ 1 bilhão, um valor considerado exacerbado pelo aplicativo, além de contratar todos os trabalhadores brasileiros com a CLT.
Com isso, é esperado que a empresa antes de qualquer coisa recorra fortemente da decisão tomada pelo magistrado nacional, de modo que tente reverter a sentença que infere direitos trabalhistas para os motoristas.
Com isso, é esperado que a empresa acabe tentando fazer com que todas suas alternativas judiciais se esgotem.
No entanto, a decisão não é uma novidade, já que em diversos países da Europa, como a Espanha, por exemplo, a Uber já foi condenada a pagar direitos trabalhistas para os motoristas de aplicativo.
Com isso, é necessário dizer também que muitos motoristas estão reclamando da possibilidade de virarem celetistas e terem os mesmos direitos trabalhistas que a maioria dos trabalhadores do país.
Com isso, é esperado que muita gente até desista de virar Uber, fazendo com que o número de trabalhadores ligados ao aplicativo de mobilidade urbana possa cair em todo país.
Tudo por conta da decisão considerada abusiva pelo aplicativo, que se nega a pagar a multa bilionária e diz que irá até a última instância para reverter a decisão judicial.
Com isso, é esperado que o aplicativo não desista de conquistar uma vitória judicial, o que é considerado bem difícil, tendo em vista a decisão da justiça brasileira.
A empresa diz que a decisão causa insegurança jurídica e merece ser contestada, por ir na direção contrária de aplicativos como o Ifood, que puderam continuar com seus métodos de trabalho atuais.
Essa condenação é fruto de uma ação ainda de 2016, quando o aplicativo de mobilidade urbana estava se estabelecendo no Brasil.
Motoristas de Uber não querem virar CLT
“Hoje, os motoristas não querem ser CLT, esse modelo pode causar muitos danos para a nossa classe. Vai tirar a liberdade e a autonomia do motorista, que vai ser obrigado a trabalhar fazendo corridas em locais perigosos, por exemplo”, declarou Eduardo de Souza, presidente da Associação de Motorista de Aplicativos de São Paulo.
Já Marcelo Crespo, que é professor de direito da USP, concorda com a decisão da Uber em recorrer da sentença.
“A divergência de decisões entre o caso envolvendo a Uber e aqueles relacionados a iFood, 99, Loggi e Lalamove gera incertezas para ambas as partes envolvidas”, afirmou Marcelo, que concorda com a tese de que a decisão gera insegurança jurídica para que a Uber possa permanecer no Brasil.
Deste modo, é esperado que possamos aguardar os próximos capítulos desta novela, que não promete acabar tão cedo.