8 de Janeiro: Jair Bolsonaro Afirma Que Se Estivesse no Brasil, Iria Preso

Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Leo Dias, Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, falou sobre o polêmico dia 8 de janeiro, quando ocorreram atos que pararam o país. Acusado de tentar dar um golpe contra a democracia, o político deixou claro que, se estivesse em território nacional, poderia ser detido. Com seu temperamento forte, ele também comentou sobre o tenente-coronel Mauro Cid.

Voltando para o 8 de janeiro. Eu quero sem rodeios, aquilo ali foi o quê?, questionou Leo Dias. Bolsonaro respondeu de forma contundente: Na minha opinião, foi armado pela esquerda. Quando o apresentador sugeriu que se tratava de uma tentativa de golpe, Bolsonaro foi direto: Vandalismo. Ih, vão dar golpe em um prédio sem nada, sem o presidente, sem arma? Pera! Você entende?.

8 de janeiro jair bolsonaro afirma que se estivesse no brasil iria preso (Jair Messias Bolsonaro – Foto: Reprodução/LeoDias TV)

O Que Aconteceu em 8 de Janeiro

Bolsonaro continuou a argumentar: Você acha que aqueles coitados com Bíblia na mão, com bandeira do Brasil, vovós… quem estava coordenando esse pessoal? Tinha que ter um comandante. São uns pobres coitados e tinha gente que nem estava lá e foi presa. Ele ainda enfatizou que não pode chamá-los de coitados, mas que talvez sejam ignorantes. Alguém sabia daquilo?, questionou.

O ex-presidente disse que não se pode preparar um golpe com 1.500 pessoas sem que isso vaze, comparando a situação ao ataque ao Capitólio nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

Função de Mauro Cid

Na entrevista, Bolsonaro revelou detalhes sobre a função de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército Brasileiro. Tinham 4 oficiais na ajuda de ordem, ele era o chefe. Não tenho problema nenhum! Se tenho 4 oficiais trabalhando comigo, é claro que deposito confiança, afirmou. Ele comentou ainda que Cid era muito procurado e apelidou seu telefone de Muro das Lamentações devido ao grande número de ligações que recebia.

O que acho do problema do Cid é que ele cresceu muito e todo mundo ligava para ele. Ele, acho que se empolgou com essa missão, tinha um excesso administrativo, às vezes queria resolver sem falar com a pessoa adequada, finalizou Bolsonaro.

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