Críticas dos Filmes Indicados ao Oscar 2025
Com a cerimônia do Oscar 2025 se aproximando, nossa equipe se dedicou a assistir a todos os indicados ao prêmio de Melhor Filme. Analisamos cada um dos longas e agora trazemos nossas impressões sobre as produções que estão em destaque nesta edição. Prepare-se para uma jornada pelo cinema atual, repleta de emoção, drama e histórias marcantes.

Filmes Indicado ao Oscar 2025
O Oscar é um dos eventos mais aguardados do mundo do cinema, e este ano não é diferente. São 10 filmes que disputam o prêmio máximo, e cada um deles traz uma proposta única. Confira o que achamos de cada um deles:
Ainda Estou Aqui
Luiz Henrique Oliveira, editor-chefe
Walter Salles retorna com uma obra poderosa em Ainda Estou Aqui. O filme narra a trajetória de Eunice Paiva, interpretada com maestria por Fernanda Torres. A narrativa se passa durante a ditadura militar brasileira, onde a luta por justiça se entrelaça com a dor da perda. A cinematografia evolui ao longo do filme, refletindo os traumas e transformações da protagonista, que se recusa a ser silenciada.
A atuação de Torres é simplesmente arrebatadora, capturando cada nuance da personagem. Salles utiliza uma direção envolvente, que coloca o espectador dentro da história, tornando cada cena visceral e emocionante. Este filme é uma obra-prima que resgata memórias e dá voz a histórias que precisam ser contadas.
Nota: 10/10
Conclave
João Victor, jornalista
Dirigido por Edward Berger, Conclave oferece um olhar ousado sobre o processo eleitoral dentro do Vaticano. A ficção, inspirada no livro de Robert Harris, explora as intrigas e desafios enfrentados pelo Cardeal Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes. O filme aborda polêmicas da Igreja Católica, trazendo à tona questões como escândalos e corrupção.
Com uma narrativa intensa, Conclave mantém o espectador preso do início ao fim, culminando em um final surpreendente. Apesar de suas indicações, o filme ainda busca seu espaço nas premiações, mas certamente gera reflexões profundas.
Nota: 9/10
A Substância
Heloísa Cipriano, jornalista
A Substância, dirigido por Coralie Fargeat, apresenta um corpo feminino em transformação e suas complexidades. A protagonista, vivida por Demi Moore, enfrenta a realidade do envelhecimento e a pressão social sobre a aparência. O filme é um soco no estômago, abordando temas como julgamento e autoaceitação de forma impactante.
A narrativa é envolvente e provoca uma reflexão sobre a dualidade da beleza e a repugnância que a sociedade impõe. Fargeat nos entrega uma experiência cinematográfica que não pode ser ignorada.
Nota: 9/10
Anora
Eduardo Reis, jornalista
Dirigido por Sean Baker, Anora é uma montanha-russa de emoções. A história gira em torno de uma dançarina erótica em Nova Iorque que se vê envolvida em situações caóticas. O filme é uma verdadeira exploração do caos, com um ritmo que mantém o espectador na ponta da cadeira.
A interpretação de Mikey Madison como Anora é brilhante, equilibrando momentos de comédia e drama. O final é uma desconstrução que traz novos significados à narrativa, deixando uma marca duradoura.
Nota: 9/10
Wicked
Dayanne Vieira, jornalista
A adaptação cinematográfica de Wicked, dirigida por Jon M. Chu, é uma das favoritas desta edição. Com 10 indicações ao Oscar, o filme impressiona com seu design de produção e performances de Cynthia Erivo e Ariana Grande. No entanto, sua falta de inovações no gênero musical pode ser um ponto negativo para alguns críticos.
A força das protagonistas e a produção grandiosa fazem de Wicked um espetáculo visual, mas será que isso será suficiente para conquistar o prêmio máximo?
Nota: 9,5/10
Duna: Parte 2
Luciano Verdolin, jornalista
Duna: Parte 2 mantém a excelência de seu predecessor, mas não conseguiu o mesmo número de indicações. A continuação da saga de Paul Atreides é um épico que combina roteiro forte, atuações impressionantes e efeitos visuais deslumbrantes. Apesar de estar ausente em algumas categorias importantes, o filme ainda é um forte concorrente.
Nota: 9,5/10
Emília Pérez
Mathews Sá, jornalista
Concorrendo em 13 categorias, Emilia Pérez chamou a atenção, mas não conseguiu impressionar como esperado. O diretor Jacques Audiard não consegue conectar o espectador emocionalmente com os personagens, e a narrativa apresenta falhas significativas. Embora visualmente atraente, o filme falha em entregar uma história coerente.
Nota: 4/10
Nickel Boys
Henrique Carlos, jornalista
Nickel Boys é um retrato poderoso de injustiças enfrentadas por jovens afro-americanos em um reformatório na Flórida. A direção de RaMell Ross evoca angústia e reflexão, embora o ritmo lento possa desagradar alguns. A linguagem visual impactante e a narrativa forte tornam este filme uma obra importante.
Nota: 8/10
Um Completo Desconhecido
Luiz Henrique Oliveira, editor-chefe
James Mangold apresenta Um Completo Desconhecido, um biopic que captura a essência de Bob Dylan em sua ascensão. A atuação de Timothée Chalamet é hipnotizante, e a narrativa foge dos clichês típicos, mas por vezes perde ritmo. O filme questiona o que significa ser fiel à arte, com uma trilha sonora que impacta a experiência.
Nota: 8/10
O Brutalista
Ana Clara Andrade, jornalista
Após escapar de uma prisão europeia, O Brutalista conta a história de László Tóth, um arquiteto que enfrenta novos desafios nos EUA. A narrativa é densa e fragmentada, exigindo paciência do espectador. Embora explore questões éticas e relacionais, o filme pode se tornar cansativo devido ao seu ritmo lento.
Nota: 8/10
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