Delator do PCC Executado em Aeroporto: PM é Apontado
Nesta quinta-feira, 16 de janeiro, a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo anunciou a prisão de um policial militar acusado de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. O crime ocorreu em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Gritzbach tinha ligações diretas com o PCC e estava sob investigação por lavagem de dinheiro e um duplo homicídio. Durante sua delação premiada, ele revelou conexões entre policiais militares e atividades criminosas, destacando práticas de corrupção e facilitação de operações ilegais para a facção.

Operação e Prisões
A operação que culminou na prisão do PM suspeito de assassinar Gritzbach resultou também na detenção de outros 12 policiais. As investigações buscam desmantelar a rede de proteção que liga membros da corporação ao PCC. Mandados de prisão para mais dois policiais ainda estão pendentes.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, comentou a operação, enfatizando que desvios de conduta dentro da Polícia Militar não serão tolerados. Ele destacou: Nada ficará sem resposta. A operação demonstra que estamos combatendo o crime organizado em múltiplas frentes.
Desdobramentos da Investigação
A investigação da Corregedoria começou antes do assassinato de Gritzbach, com uma denúncia anônima que apontava vazamentos de informações confidenciais que beneficiavam o PCC. O inquérito policial militar foi instaurado em outubro de 2024, revelando que tanto policiais ativos quanto da reserva estavam envolvidos.
Esses policiais eram responsáveis pela escolta de Gritzbach, o que evidenciou a relação deles com a facção criminosa. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o delator foi assassinado por homens encapuzados armados com fuzis, que fugiram logo após o crime. Um motorista por aplicativo, que estava presente na cena, também foi vítima dos disparos.
Cronologia dos Eventos
- Abril de 2024: Início da investigação sobre o envolvimento de policiais militares com o crime organizado.
- Outubro de 2024: Denúncia com evidências de PMs realizando a segurança de Gritzbach durante audiência judicial.
- 8 de novembro de 2024: Execução de Gritzbach no aeroporto, resultando em detenções e apreensões de celulares de PMs envolvidos.
As informações coletadas ajudaram a identificar um dos executores, que foi localizado por meio de escuta telefônica e testemunhos. A força-tarefa montada pelo governo paulista prendeu dois suspeitos em operação subsequente, demonstrando o empenho das autoridades em esclarecer o caso.
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