Dono da Dolly é Condenado a Mais de 16 Anos por Crimes Ambientais e Corrupção

O empresário Laerte Codonho, proprietário da fábrica de refrigerantes Dolly, foi condenado pela Justiça de São Paulo a 16 anos de prisão, em regime fechado e semiaberto, além de uma multa significativa. A condenação se deu por crimes de desmatamento ilegal e corrupção ativa e passiva.

Codonho, que está preso desde 2018, é acusado de desmatar uma área de preservação em São Lourenço da Serra, em São Paulo. De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em 2016, ele e outros dez acusados desmataram cerca de 50 mil m² de Mata Atlântica preservada, resultando em inundações na região após a instalação de uma distribuidora de água mineral.

dono da dolly e condenado a mais de 16 anos por crimes ambientais e corrupcaoLaerte Codonho (Reprodução/Dolly)

Denúncias de Corrupção

Além das acusações relacionadas ao meio ambiente, o MPSP também informou que Codonho e os demais envolvidos tentaram subornar servidores públicos para liberar a construção do empreendimento. A Justiça impôs a Codonho uma pena de 11 anos, quatro meses e um dia em regime inicialmente fechado pelos crimes ambientais. Para as acusações de corrupção ativa e passiva, ele recebeu uma pena de quatro anos, dez meses e quatro dias, que poderá ser cumprida em regime semiaberto ou aberto.

Adicionalmente, o empresário deverá pagar uma multa estimada em R$ 570 milhões, embora a decisão ainda possa ser contestada. Desde o início do processo, a defesa de Laerte Codonho e da Dolly alega que houve falhas no processo judicial e afirma que as acusações foram forjadas com o intuito de prejudicar a empresa em favor de concorrentes.

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