Emicida vence primeira parte do processo contra Fióti

O rapper Emicida obteve uma importante vitória na Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (2/4) em um processo movido por seu irmão, Evandro Fióti. A defesa de Emicida apresentou documentos que comprovaram sua participação como administrador principal da Laboratório Fantasma, impedindo o congelamento das contas da empresa solicitado por Fióti.

Legitimidade como administrador e estrutura societária

O juiz do caso reconheceu que Emicida é o administrador principal da empresa. O contrato social da Laboratório Fantasma Produções foi anexado ao processo, evidenciando que Leandro (Emicida) detém 90% das quotas, enquanto Evandro possui apenas 10%. Além disso, a administração da empresa é exercida exclusivamente por Emicida, enquanto seu irmão atuava apenas em funções executivas através de uma procuração que foi desfeita em janeiro de 2025 devido a saques indevidos realizados por Fióti.

emicida vence primeira parte do processo contra fioti (Reprodução)

O impacto da carreira de Emicida

Emicida e sua defesa argumentam que sua carreira artística é o que realmente sustenta a Laboratório Fantasma. O rapper representa 80% dos lucros da empresa, além de outros artistas como Drik Barbosa e Rael. O documento apresentado destaca que a marca Laboratório Fantasma está intimamente ligada à carreira de Emicida, sendo amplamente reconhecida no mercado.

A defesa também mencionou que Emicida abriu mão de lucros ao longo dos anos para reinvestir na carreira de outros artistas sob a bandeira da Lab Fantasma.

Saques irregulares e violação de acordos

Um ponto crucial na argumentação contra o congelamento das contas foi a realização de saques por Evandro, que violou um acordo firmado em dezembro de 2024. Segundo o acordo, qualquer saque acima de R$100 mil deveria ser comunicado e dividido entre Leandro e Evandro. A defesa de Emicida alegou que o irmão retirou valores sem autorização, desrespeitando as normas estabelecidas.

Emicida afirmou que os saques realizados por Fióti buscavam uma suposta equalização na distribuição de lucros, mas que na verdade, os valores recebidos por Leandro referem-se a parte do montante devido a ele enquanto artista.

Duas horas por dia

Outro fato relevante mencionado pela defesa de Emicida é que Fióti reduziu sua carga horária na Laboratório Fantasma para apenas duas horas diárias em fevereiro deste ano, o que questiona sua posição no processo.

Danos à empresa

O pedido de Evandro para congelar as contas da Laboratório Fantasma foi justificado por ele como uma medida para evitar o esvaziamento patrimonial. No entanto, Emicida e sua equipe argumentaram que isso poderia resultar em sérios prejuízos para a empresa e seus colaboradores, impossibilitando o pagamento de fornecedores e artistas.

Se o pedido for deferido, a sociedade não conseguirá cumprir com seus compromissos financeiros, impactando diretamente na vida dos colaboradores e de suas famílias, alertou a defesa de Emicida.

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