Especialista Explica a Recorrência de Incêndios em Locais de Produção para o Carnaval
Na última quarta-feira (12/2), um incêndio devastador atingiu a fábrica Maximus Confecções, consumindo fantasias destinadas a várias escolas de samba do Rio de Janeiro. Este evento reacende a discussão sobre a frequência de incêndios em barracões, ateliês e carros alegóricos durante o período do Carnaval, um problema que persiste desde a década de 1990.
Em entrevista, o mestre em defesa e segurança civil, Péricles Mattos, analisou as causas desses incêndios. Segundo ele, o uso de materiais inflamáveis, como tecidos e adereços, muitas vezes sintéticos e altamente combustíveis, combinado com equipamentos elétricos que podem gerar faíscas, aumenta significativamente o risco de incêndios. Esses fatores, aliados a um ambiente com pouca ventilação, podem resultar em incêndios devastadores, explicou.
Fábrica Maximus Confecções pegou fogo nesta quarta-feira (12/2) (Reprodução )Medidas de Prevenção Necessárias
Péricles Mattos destacou que, além das regulamentações exigidas pelos Códigos estaduais de incêndio, os locais de produção para o Carnaval devem adotar medidas adicionais de proteção. Equipamentos que utilizam agentes extintores multiclasse e extintores automáticos, assim como a instalação de detectores e sensores de incêndio, são essenciais para mitigar os riscos. Essas tecnologias podem ajudar a controlar incêndios antes que se tornem incontroláveis, afirmou.
Além disso, o especialista recomenda que os responsáveis por ateliês e confecções busquem consultoria com profissionais atualizados nas últimas tecnologias de segurança contra incêndios. Essa orientação pode ser crucial para prevenir acidentes e garantir a segurança de todos os envolvidos na produção das fantasias.
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Agora é a sua vez de refletir: como você acha que a segurança pode ser aprimorada nas produções para o Carnaval? Compartilhe suas ideias e contribua para um ambiente mais seguro para todos!