Ex-assistente de Diddy revela coerção sexual e lealdade
Phillip Pines, ex-assistente executivo sênior de Sean Diddy Combs, fez graves acusações contra o rapper, alegando que foi compelido a manter relações sexuais como forma de demonstrar sua lealdade. Este relato impactante foi divulgado após a exibição do documentário The Fall of Diddy, conforme reportado pelo Hollywood Reporter.
Trabalhando com Diddy entre 2019 e 2021, Pines descreveu um ambiente repleto de pressão durante festas organizadas pelo artista. Ele revelou ter sido incentivado a consumir álcool e, em um momento constrangedor, foi abordado por Diddy, que o instou a provar sua lealdade a mim. O ex-assistente contou que foi agarrado pelo rapper, recebeu uma massagem breve e foi empurrado em direção a uma convidada com a entrega de uma camisinha.
Sean Diddy Combs (Reprodução)Detalhes das festas promovidas por Diddy
Pines, que se disse presente em várias festas, afirmou que muitas delas envolviam um comportamento excessivo, com a presença de mulheres jovens e vulneráveis. Ele observou que Diddy tinha um talento especial para manipular as pessoas ao seu redor, fazendo-as se sentirem confortáveis e inclinadas a realizar atos que normalmente não fariam. Ele é um predador, declarou Pines, enfatizando o poder que Diddy exercia sobre os convidados.
O ex-assistente também mencionou que, embora não participasse de todas as festas, era responsável por preparar itens para os eventos conhecidos como Wild King Nights, realizados em quartos de hotel. A lista de suprimentos incluía desde bebidas alcoólicas e substâncias recreativas até eletrônicos e itens inusitados, como óleo de bebê e lubrificantes.
Acusações graves e defesa de Diddy
Além das alegações de coerção sexual, Pines revelou que teve que lidar com situações extremas, como a limpeza de fluidos corporais após as festas, e frequentemente deixava gorjetas para os funcionários do hotel para evitar que as irregularidades fossem denunciadas. Ele é uma das várias pessoas que processaram Diddy por agressão sexual, assédio e tráfico humano.
Em resposta, a defesa de Diddy refutou todas as alegações, afirmando que não importa quantas ações sejam movidas, isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente ou fez tráfico sexual de ninguém. A defesa se mostrou confiante de que a verdade prevalecerá no tribunal, onde Diddy enfrenta acusações sérias desde sua prisão em setembro de 2024, incluindo abuso e tráfico sexual envolvendo mais de 120 vítimas.
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