Foragido fala sobre morte de recém-casado: ‘Minha vida acabou’
Vitor Belarmino, acusado de atropelar e matar o fisioterapeuta Fábio Toshiro, deu uma entrevista exclusiva à Record neste domingo (6/4). Ele permanece foragido desde que a prisão foi decretada após o acidente ocorrido logo após a festa de casamento da vítima.
No depoimento, Vitor afirmou que não pretende continuar fugindo da Justiça, mas deseja se entregar apenas quando tiver certeza de que sua versão será ouvida de maneira justa. Não pretendo fugir da Justiça, pretendo me apresentar com a verdade esclarecida. Não é justo ninguém ficar preso injustamente. Eu já tô preso. Minha vida acabou, estou como um monstro, declarou.

Acidente e Consequências
O influenciador reconheceu que errou ao não prestar socorro imediato à vítima. É muito fácil julgar sem estar na situação. Difícil é estar na situação completamente desesperado. Eu vejo que errei, não tô falando que sou santo. Errei e deveria ter chamado socorro. A responsabilidade do socorro é minha, disse. Contudo, ele negou ter cometido um assassinato, afirmando que foi um acidente. Eu não sou assassino, foi um acidente, enfatizou.
A defesa de Vitor argumenta que ele não se apresentou antes porque não se considera culpado pela tragédia. Eles mencionam que um motoboy que passava no momento pode ter influenciado o comportamento de Fábio e interferido no desfecho da situação. A gente começa a perceber alguma reação do Toshiro depois que a moto passa, afirmou o advogado de Vitor, Gabriel Habib.
Vitor também descreveu como o acidente ocorreu, afirmando que tentou ultrapassar a moto e, nesse momento, o casal surgiu inesperadamente. Eu não tive reação para frear o carro. Fiz de tudo para evitar. Não peguei o carro, perdi a direção e atropelei ele, relatou.
Expectativa e Andamento do Caso
A equipe jurídica de Vitor contratou uma perícia particular para analisar as imagens do acidente, buscando isentá-lo da culpa. Eles destacam que Vitor não havia ingerido bebida alcoólica na noite do acidente. A prisão foi decretada em cima da bebida, só que todas as manchas estão do lado do carona, disse o advogado.
Vitor expressou sua insegurança em procurar a delegacia, citando desconfiança em relação à condução das investigações. Eu queria responder pelo que eu fiz, não pelo que estavam me imputando, argumentou.
Apesar de se mostrar abalado pela morte de Fábio, ele mantém que o atropelamento foi resultado de uma sequência de eventos. Estou preso só que dentro de casa por algo que não causei. Lamento pela morte do Toshiro, fiquei abalado com isso, finalizou.
A primeira audiência do caso está marcada para a próxima sexta-feira (11/4), onde a Justiça ouvirá testemunhas, peritos e os envolvidos no processo.
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