Justiça Decreta Prisão de Dona de Creche por Agressão a Criança de 2 Anos em SP
A Justiça de São Paulo decretou na terça-feira (11/2) a prisão temporária de Marina Rodrigues de Lima, dona e diretora de uma creche particular em Osasco. Ela foi gravada dando vários tapas no rosto de um menino de dois anos.
O caso ocorreu dentro da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber. Marina está sendo investigada pela Polícia Civil por maus-tratos, lesão corporal, submeter criança ou adolescente a vexame e tortura.
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Marina é Considerada Foragida
Como Marina não foi encontrada nos endereços que informou, ela passou a ser considerada foragida da Justiça. A delegacia responsável pela investigação realiza buscas para tentar localizar e prender a mulher. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Marina pode telefonar para o número 181 do Disque-Denúncia, garantindo anonimato.
Funcionária Grava Agressões
A ex-funcionária Ingrid Oliveira revelou que começou a gravar vídeos escondidos das agressões em 29 de janeiro. Nas imagens, o menino é puxado pela camisa e separado dos outros alunos. Após resistir a tomar uma vitamina, Marina o agride repetidamente.
Ingrid comentou: Eu comecei a perceber umas coisas que estavam acontecendo lá e comecei a gravar. Não acho certo. Se fosse com a minha filha, eu queria que alguém me contasse, e foi isso o que eu fiz.
Larissa Soares, mãe de um dos alunos, também notou mudanças no comportamento de seu filho, além de marcas pelo corpo, como arranhões e manchas roxas. As coisas que ela fazia com ele, ele replicava em casa com a gente, relatou Larissa.
Em outro vídeo, Marina tentava obrigar um aluno a rezar antes de comer. Ao ser questionada, a diretora não respondeu à reportagem, e sua defesa não foi localizada.
Membros do Conselho Tutelar estiveram na escola, e um inquérito policial foi instaurado no 8° Distrito Policial (DP) de Osasco, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Nota da Polícia:O 8º Distrito Policial de Osasco instaurou um inquérito policial para investigar uma denúncia de maus-tratos contra crianças de dois e três anos, ocorridos em uma escola de educação infantil particular. Foram requisitados exames de corpo de delito para os menores, e demais diligências estão em andamento.
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