Motivações dos Brasileiros para Escanear a Íris em Projeto Polêmico

A venda de dados biométricos se torna uma realidade crescente ao redor do mundo, e no Brasil não é diferente. Em 38 postos de atendimento na capital paulista, a empresa WorldCoin está realizando um projeto que envolve o escaneamento da íris dos participantes em troca de uma recompensa em criptomoeda. A motivação por trás dessa decisão tem gerado discussões, especialmente considerando que a troca é feita por valores que podem variar de R$ 300 a R$ 700.

Os participantes indicam que a necessidade financeira é a principal motivação. Pelo dinheiro mesmo, acho que todos é pelo mesmo motivo, não tem outra coisa. O que incentivou a gente é o dinheiro, porque estamos em uma época difícil. Então R$ 300 já motiva e ajuda a pagar uma conta, comprar leite para o filho, uma fralda, comentou uma das entrevistadas, refletindo sobre sua experiência.

Brasileiros Explicam Motivayyo para Escanear a yris em Projeto Polymico“A necessidade falou mais alto”: brasileiros contam como foram atraídos a escanear a íris em projeto do criador do ChatGPT (Foto: Reprodução)

Um Projeto Polêmico

A oferta de uma quantia que pode fazer a diferença no orçamento de muitas pessoas tem atraído cada vez mais participantes. A recompensa oferecida pela WorldCoin pode chegar a 25 unidades da moeda, correspondente a cerca de R$ 300, embora esse valor esteja sujeito às oscilações do mercado. Alguns relatos indicam que pessoas conseguiram sacar até R$ 700.

Outro fator que atrai participantes é o interesse por criptomoedas. Fiquei curioso em relação às criptomoedas. Minha sobrinha comentou sobre isso, achei interessante e vim até aqui, disse um dos participantes.

O projeto utiliza uma tecnologia de escaneamento de íris chamada OrB, que mapeia a íris, o rosto e até a temperatura corporal. A empresa afirma que as imagens são deletadas e substituídas por um código anônimo, mas essa afirmação gera dúvidas e inseguranças entre os participantes.

Apesar dos riscos envolvidos, muitos optam por participar, como um homem que afirmou: Fazer o que, né? Temos que confiar. É melhor correr o risco, estou precisando do dinheiro.

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