Motorista e estudante baleado compartilham experiência traumática
Igor Melo, de 31 anos, e Thiago Gonçalves, de 24 anos, relataram em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo (9/3), o trauma vivido ao serem confundidos com criminosos. O incidente ocorreu no dia 23 de fevereiro, em um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, e teve consequências severas: Igor foi baleado e Thiago ficou preso por dois dias.
Igor, que é garçom e estudante de jornalismo, foi atingido por disparos enquanto voltava do trabalho em um aplicativo de corrida, sendo Thiago o piloto da moto. Para escapar dos tiros disparados por um policial militar reformado, os dois se jogaram de um viaduto.

Detalhes do ocorrido
Thiago contou sobre sua experiência angustiante: Me levaram para a delegacia. Eu sou pai de duas crianças, trabalhador. Trabalho desde os meus 13 anos. Sou sobrevivente, acima de tudo. A gente quer que o cara que causou isso tudo pague pelo que ele fez, porque eu paguei por algo que ele fez.
Enquanto isso, Igor ficou sob custódia de dois policiais enquanto estava internado no hospital. Qual crime eu cometi? O crime de trabalhar? O crime de ser preto? O crime de estar em cima de uma moto de madrugada? Eu não entendi o porquê. Não entendi, desabafou ele.
A situação se complicou ainda mais quando a esposa do PM reformado acusou Igor de ter roubado seu celular algumas horas antes, no bairro da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.
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A história de Igor e Thiago levanta questões importantes sobre segurança e preconceito, refletindo a necessidade de uma discussão mais ampla sobre justiça e direitos humanos.