Mundial de Clubes: Última Vaga em Disputa Após Exclusão do León
A situação em torno da exclusão do Club León, do México, do Mundial de Clubes da FIFA 2025, continua a gerar discussões acaloradas. A FIFA decidiu vetar a participação do clube, alegando que ele e o Pachuca, outro time participante, compartilham o mesmo proprietário, o que fere os regulamentos da competição. O desfecho desse embate jurídico será determinado em um julgamento marcado para o dia 23 de abril, em Madri, pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).
O León, insatisfeito com a decisão, recorreu ao CAS, buscando reverter essa exclusão. O apoio a esse movimento não veio apenas dos torcedores, mas também do presidente da Concacaf, Victor Montagliani, que manifestou publicamente seu desejo de que o time mexicano possa ser reintegrado ao torneio. O advogado Raphael Barbieri, especialista em direito desportivo, comentou sobre as implicações dessa disputa: O León deve provar que não há conflito de interesse com o Pachuca para ter sucesso em seu recurso.

Possíveis Candidatos à Vaga
Com a exclusão do León, a expectativa é que a nova vaga no Mundial de Clubes seja preenchida por um clube da América do Norte. Contudo, a decisão final da FIFA está atrelada ao desfecho do julgamento no CAS. O América do México pode surgir como um forte candidato, especialmente considerando sua posição no ranking da confederação, onde ocupa a terceira colocação, atrás de Monterrey e León, acrescentou Barbieri.
Em termos de regulamentos, a FIFA não é a única entidade que aplica restrições sobre a participação de clubes com vínculos financeiros. Recentemente, clubes como Manchester City e Girona enfrentaram desafios semelhantes na UEFA. A entidade europeia exigiu ajustes nas condições de propriedade para permitir que ambos os clubes competissem na Champions League da temporada 2024-25, evidenciando que tais regras são comuns no futebol profissional.
Regras de Multi-Clubes no Esporte
As restrições sobre clubes que pertencem a um mesmo grupo econômico não são novidades no cenário esportivo. A UEFA, por exemplo, tem um histórico mais consolidado em relação a essas situações, enquanto a FIFA ainda está se adaptando a essa dinâmica. Barbieri enfatiza que, dada a jurisprudência do CAS, a FIFA possui a autoridade necessária para definir as regras, e a revisão de uma decisão como essa é complexa: A jurisprudência tende a favorecer a posição da FIFA em casos similares.
Essa situação é um lembrete de que as regras em torno da propriedade e participação em competições são fundamentais para a integridade do esporte. A expectativa é que, independentemente do resultado, as entidades esportivas continuem a revisar e aprimorar seus regulamentos para garantir uma competição justa e equilibrada.
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