Síndrome de HELLP: Especialista Explica Complicação que Causou Morte da Filha de Lexa
Quinze dias após a perda de sua filha Sofia, a cantora Lexa compartilhou detalhes emocionantes sobre a difícil batalha que enfrentou durante os últimos dias de sua gestação. Em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Lexa relatou como a pré-eclâmpsia precoce, agravada pela síndrome de HELLP, levou ao parto prematuro da bebê, que não sobreviveu, falecendo três dias após o nascimento, no dia 5 de fevereiro.
Durante sua gestação, Lexa passou 17 dias internada em estado grave, lutando por sua vida e pela vida da filha. Para entender melhor as complicações de saúde enfrentadas por ela, conversamos com a Dra. Janifer Trizi, ginecologista e obstetra, que elucidou os aspectos da pré-eclâmpsia precoce e da síndrome de HELLP.

Compreendendo a Pré-eclâmpsia e a Síndrome de HELLP
A pré-eclâmpsia precoce é uma complicação da gravidez que pode ocorrer antes das 37 semanas e se caracteriza por pressão arterial elevada e presença de proteína na urina. A médica explicou que os sintomas incluem dores de cabeça, inchaço, náuseas, vômitos e dificuldade respiratória, além da possibilidade de algumas gestantes serem assintomáticas.
A síndrome de HELLP é uma forma grave da pré-eclâmpsia e envolve elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. Os sintomas podem variar e incluir inchaço do rosto e mãos, dor abdominal e alterações de visão. A Dra. Janifer Trizi destacou que é fundamental que gestantes estejam atentas a sinais como escotomas (luzinhas na visão), dores de cabeça, inchaços significativos e pressão arterial elevada.
Diagnóstico e Tratamento
Para diagnosticar a pré-eclâmpsia, são necessários exames de sangue e urina, além de um controle rigoroso da pressão arterial. Após o diagnóstico, a gestante é internada para monitoramento da pressão arterial e da vitalidade fetal. A Dra. Janifer explicou que, na internação, o controle é feito através de exames de cardiotocografia e ultrassonografias obstétricas para avaliar a saúde do bebê e da mãe.
O tratamento pode incluir a administração de medicamentos para controlar a pressão arterial e anticoagulantes, além de betametasona para amadurecer os pulmões do feto em situações de emergência. A decisão de realizar o parto prematuro é baseada na preservação da vida da mãe e na vitalidade do bebê, utilizando ultrassonografias para avaliar o risco de sofrimento fetal.
Prevenção da Pré-eclâmpsia
Segundo a Dra. Janifer, qualquer gestante pode desenvolver pré-eclâmpsia, mas a condição é mais comum em mulheres que já apresentam problemas de coagulação. A médica recomenda que, na pré-concepção, sejam realizados exames para investigar trombofilia, e, se necessário, a prescrição de anticoagulantes durante a gestação para minimizar riscos.
A história de Lexa serve como um alerta sobre a importância do acompanhamento médico durante a gestação, principalmente para identificar e tratar complicações de forma precoce.
Fique por Dentro!
Para continuar acompanhando as histórias e atualizações sobre o mundo das celebridades, siga @canaldosfamosos no Instagram e mantenha-se informado sobre tudo que acontece no universo do entretenimento.