Zico revela ter ganho mais dinheiro aposentado do que jogando: Nunca fui milionário
O ex-jogador Zico foi o convidado do programa Achismos, no canal do YouTube de Maurício Meirelles, e abriu o jogo sobre sua carreira e vida financeira. Durante a entrevista, ele revelou que não se tornou milionário jogando no Brasil e que só conseguiu construir um patrimônio significativo após sua transferência para o Japão.
Quem dera, não fui milionário e nem sou. Depois do Japão que consegui fazer um patrimônio mais legal. O salário no Flamengo era bom, mas não era nada que podia ostentar, afirmou Zico, destacando sua evolução financeira ao longo dos anos.
(Reprodução/Youtube)Desenvolvimento financeiro e experiências na carreira
O ex-meia detalhou que, no início de sua carreira, recebia um salário modesto e comprava suas roupas em feiras. Somente ao se transferir para o Japão é que começou a ganhar valores mais significativos, permitindo-lhe fazer investimentos tanto para sua família quanto para a estrutura esportiva que criou no Brasil.
Meu primeiro salário foi ajuda de custo. Minhas roupas eu comprava na feira, e aí comecei a comprar em loja. Comecei a ganhar dinheiro mesmo quando fui jogar no Japão. No Flamengo, eu tinha uma casa boa, mas não tinha dinheiro para investir. No Japão, comecei a ganhar dinheiro para investir. Nunca fui milionário e não sou nem hoje, acrescentou Zico.
Além disso, ele comentou sobre sua infância e revelou que seu pai não queria que ele seguisse a carreira no futebol. Zico também compartilhou uma curiosidade interessante: aprendeu a cabecear brincando com uma figurinha do álbum de Pelé.
Críticas aos gramados sintéticos
Outro tema abordado na entrevista foi a presença de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Zico se posicionou contra esse tipo de superfície e criticou a falta de investimento em melhores condições para os jogadores. As lesões de grama sintética se tornam muito mais graves. É um problema. O mundo todo não tem mais campo sintético, por que no Brasil, que é pentacampeão, tem? questionou.
Para o ex-jogador, a adoção desse tipo de gramado no Brasil está mais ligada ao uso dos estádios para eventos do que à prática esportiva. O campo sintético não é para o futebol, é para os shows. Eles querem utilizar melhor o estádio. Na Europa, eles fazem isso, mas tem tempo de recuperação da grama. É uma pena. Isso acaba atrapalhando tudo, porque não querem investir em campos melhores, completou Zico.
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