Filho de Carlos Alexandre | Saiba mais sobre sua história

O acidente de Carlos Alexandre, astro da música “brega”

Carlos Alexandre Jr. é filho do falecido Carlos Alexandre um astro da música “cafona brasileira”, que nos anos 70 passou a ser chamada de brega. Após acidente que vitimou seu pai em 1989 com apenas 31 anos de idade muita coisa mudou na vida da família. O cantor deixou sua esposa Solange Bezerra, sua companheira desde sua época de padeiro, e seus três filhos, Carlos Alexandre Junior, Germínia e Adriana. Na época do ocorrido, Júnior estava pra completar 7 anos de idade.

Carlos Alexandre Jr após a morte do pai

Carlos Alexandre Jr. relata em entrevista que o pai foi muito ausente na infância por causa os compromissos de agenda de shows. Junior e Germínia chegaram a formar uma dupla que seria tipo Sandy e Júnior, cover mas que não passaram de poucas apresentações locais. Depois de perceber que não daria certo como futebolista, serígrafo e músico de pagode, começou uma carreira solo, como Carlos Alexandre o Feiticeiro do Amor se apresentando em circos.
Após algum tempo passou a usar o nome Carlos Alexandre Júnior e a fazer shows interpretando os sucessos de seu pai, Carlos Alexandre. Com esse projeto faz shows por todo o Brasil. Carlos Alexandre júnior atualmente é casado e pai de um menino e de uma menina.

Filho de Carlos Alexandre Saiba mais sobre sua história Imagem YouTube
Filho de Carlos Alexandre | Saiba mais sobre sua história | Imagem YouTube

A ligação de Carlos Alexandre e Evaldo Braga

A História de Carlos Alexandre, cujo nome de batismo era Pedro Soares Bezerra e a do fluminense Evaldo Braga (1945/1973) tem muito em comum, é impossível contar a trajetória de Carlos Alexandre sem citar Evaldo Braga. Evaldo Braga foi um dos cantores mais influentes da música popular brasileira nos anos 70. Astro do estilo então denominado de cafona, de voz potente, carregada nos erres. Compunha canções com letras que falavam de desamores, padecimentos, angústias existenciais, mas sem eufemismo, nem floreados, era direto e objetivo. Outro fato curioso de ligação entre os dois cantores é que Evaldo Braga dirigia uma VariantTL, quando morreu num acidente, indo de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro. Carlos Alexandre morreu num Opala Comodoro. Os automóveis eram de marcas diferentes, mas as vidas e as mortes foram estranhamente muito parecidas

Atingida por uma pesada seca que flagelou o Nordeste no final dos anos 50, a família de Pedrinho desintegrou-se. Ele e parte dos irmãos foram distribuídos por famílias que pudessem alimentá-los. Pedrinho foi morar com o casal Antônio e Germina, que viviam na zona rural de Nova Cruz (RN). Pedrinho poderia até ter se tornado um agricultor como os pais mas, quando ouviu Evaldo Braga cantando e discursando, seu destino começou mudar.

O sucesso de Carlos Alexandre

Em 1970 trabalhando como padeiro, criou melodias assemelhadas às de Evaldo Braga, A namorada que o usou para se vingar de uma desfeita do ex o inspirou a compor seu primeiro, e maior sucesso “Arma de Vingança”. Solange, a namoradinha, depois sua esposa, o inspirou a outras canções de sucesso, Feiticeira e Ciganinha foram duas delas.
Um dia ele cochilava em casa, quando Solange o acordou aos gritos. Arma de Vingança tocava no rádio. Não apenas em Natal, no Brasil inteiro. O compacto vendeu 150 mil cópias. A celebração das 500 mil cópias aconteceu no Programa do Chacrinha.

Sonhos curiosos de Carlos Alexandre antes de seu falecimento

Em 1988 Carlos Alexandre teve 3 pesadelos em que repetia a frase “Evaldo Braga queria me levar. Ele disse que tenho que ir embora com ele”. Evaldo Braga havia, falecido em 1973, de um acidente de automóvel. Dentro de poucos meses, Carlos Alexandre teria o mesmo destino do seu ídolo, e maior influência de sua carreira.
Depois de um show em Pesqueira, no Agreste pernambucano, o cantor decidiu voltar direto para Natal (RN), onde continuava morando, mesmo depois do sucesso nacional. Tinha prometido almoçar com a mulher e as crianças. Em um Opala Comodoro, recém-comprado por Carlos Alexandre, que Gostava de dirigir, e de velocidade ele foi em direção ao seu destino Berg integrante da banda conta que, a última vez que conferiu o velocímetro, o Opala voava a 190 km por hora.

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