Conheça os filhos de Martinho da Vila, sua esposa e saiba como está o cantor hoje aos 82 anos

Martinho da Vila é casado e tem 8 filhos. O cantor se casou em 1993 e sua esposa é a Cléo Ferreira, chamada por ele de “Preta Pretinha”. Ela tem dois filhos com Martinho da Vila, os outros são de relacionamentos anteriores. Os filhos de Martinho da Vila são: Mart’nália, Martinho Antônio, Tunico Ferreira, Preto Ferreira, Alegria Ferreira, Maíra Freitas, Analimar Ventapane e Juju Ferreirah. Hoje Martinho da Vila está com 82 anos de idade.

Martinho da Vila completa 83 anos no dia 12 de fevereiro com uma bagagem invejável. Além de cantor, é também compositor e escritor de sucesso. Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras/RJ e, quando tinha quatro anos, mudou-se com os pais lavradores para a capital Rio de Janeiro. Sua primeira profissão foi auxiliar de químico industrial, um pouco antes de servir ao Exército Brasileiro como sargento burocrata. Foi nessa unidade militar que ele se tornou escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970 para seguir como cantor profissional.

Três anos antes, ele surgiu no cenário musical ao participar do terceiro Festival da Record, concorrendo com a música “Menina Moça”. Na edição seguinte do mesmo festival, a canção “Casa de Bamba” estourou entre o público, sendo um dos clássicos de Martinho. Não demorou muito e em 1969 lança seu primeiro álbum, mostrando a extensão de seu talento como compositor e músico. Rapidamente tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros, além de um dos maiores vendedores de discos no país.

Entre os títulos recebidos por Martinho da Vila, estão os de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem do Mérito Cultural, por seu trabalho em prol da cultura brasileira. Ganhou o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira em 1991. Em 1993, recebeu cinco Prêmios Sharp na categoria samba e o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.

O álbum De Bem com a Vida, lançado em 2016, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Disco de Samba.

Mas por que Martinho da Vila? Em 1965, Martinho já frequentava a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, assinando, inclusive, vários sambas-enredo, além de interpretar as músicas no sambódromo. Daí, ficou conhecido como Martinho da Vila. No Carnaval de São Paulo de 2018, Martinho foi tema da Escola de Samba Unidos do Peruche. Para o carnaval carioca de 2021, o artista seria o tema do enredo da Vila Isabel, mas, devido à pandemia, a homenagem ficará para uma próxima oportunidade.

Como compositor eclético, Martinho, além de reconhecido internacionalmente como sambista, é um dos mais conceituados representantes da MPB, viajando por diversos ritmos e aspectos da cultura brasileira. Ao todo já lançou 50 discos ao longo da carreira de mais de meio século.

Mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, Martinho da Vila lançou recentemente o álbum “Rio só vendo à vista”, focando o lado festivo e alegre do Rio de Janeiro. São cinco músicas inéditas e sete regravações. “O que eu mais gosto de fazer é cantar, subir nos palcos. Já estou há quase um ano aqui enclausurado. É meio chato, mas a gente vai levando para não deixar o baixo astral dominar”, disse ele. Sete filhos do cantor fizeram coro vocal em várias músicas.

Ao todo, o cantor tem oito filhos: Mart’nália, Martinho Antônio, Tunico Ferreira, Preto Ferreira, Alegria Ferreira, Maíra Freitas, Analimar Ventapane e Juju Ferreirah, e dez netos.

Casou-se pela primeira vez em 1993 com Clediomar Corrêa Liscano, 33 anos mais jovem. Ela é mãe de dois filhos do cantor. Torcedor do Vasco da Gama, é também militante político, sendo, desde 2005, filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Na celebração das bodas de prata em 2018, Martinho e a esposa que ele chama carinhosamente de Preta Pretinha, vestiram as mesmas roupas usadas no dia do casamento.

Já famoso, Martinho da Vila voltou à terra-natal de Duas Barras para ser homenageado pela Prefeitura local com uma grande festa. Lá ele descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Sem pensar duas vezes, comprou o imóvel, batizando o lugar de “meu off-Rio”.

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