ESTE FILME ganhou o MAIOR PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO: saiba de TUDO

Produção também foi o grande vencedor do evento. Entenda mais.

O cinema brasileiro tem produzido grandes filmes de qualidade desde sua retomada, concorrendo e recebendo prêmios pelo Brasil e por todo o mundo.

Uma das premiações mais importantes da indústria cinematográfica em nosso país sem dúvidas é o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, onde há a valorização e uma grande celebração à essa arte.

Este ano, a cerimônia aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a presença de grandes talentos e, claro, filmes top de linha.

Acompanhe a seguir quem levou o troféu Grande Otelo nos diferentes quesitos contemplados pela premiação e saiba quem foi o grande vencedor este ano.

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Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – Foto: Nadja Kouchi/Divulgação

Filme ganha oito estatuetas

A 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro aconteceu na última quarta-feira, 22, e foi agraciada com a presença de uma verdadeira constelação e com filmes importantes para a modalidade artística em questão.

Apresentado pela diva da dramaturgia Cláudia Abreu e pelo ator e diretor Silvio Guindane (recém-premiado no Festival de Gramado por Mussum, O Filmis (2023), o evento foi realizado na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Muitos foram os astros que prestigiaram a premiação. Passaram pelo tapete vermelho grandes estrelas como Letícia Spiller, Caio Blat, Alice Braga, Taís Araújo, Lázaro Ramos, Taina Muller, Cauã Raymond, entre tantos outros gigantes.

O grande vencedor da noite foi a produção Marte Um (2022), do mineiro Gabriel Martins, que levou para casa as estatuetas Grande Otelo para incríveis oito categorias, incluindo melhor roteiro, direção, ator coadjuvante, ator e o maior prêmio: o de melhor filme.

Um desses contemplados foi o ator Cícero Lucas. O jovem que ganhou como ator coadjuvante, emocionado, agradeceu aos pais e ao samba. Martins o descobriu em uma roda de samba.

Gabriel Martins, por sua vez, fez um lindo discurso ao receber os troféus, relembrando um momento marcante de sua infância. Segundo ele, aos 12 anos, seus pais o levaram à Mostra Tiradentes, onde pôde assistir à grande obra de Laís Bodanzky, Bicho de Sete Cabeças (2000) e ver o que o cinema brasileiro pode ser.

O mineiro ainda completou, dizendo que esperava que seu filme Marte Um (2022) represente a outra criança o que representou para ele.

Surpresas e discursos políticos

A cerimônia foi iniciada com um vídeo em homenagem aos 125 anos do cinema brasileiro, completados no último mês de junho. Tal homenagem foi acompanhada pela apresentação de Vitor Araujo, pianista pernambucano.

Em seguida, a presidente da Academia, Renata Almeida Magalhães, e o secretário municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, fizeram discursos.

Quanto aos premiados, embora tenha recebido o recorde de 15 indicações, o filme de Lázaro Ramos Medida Provisória (2020) levou para casa uma das estatuetas, a de melhor atriz coadjuvante para Adriana Esteves.

Outra surpresa da noite foi as premiações de A Viagem de Pedro (2021), de Laís Bodanzky, que levou três troféus: melhor figurino, maquiagem e direção de arte.

Além de surpreende, o evento também contou com discursos com viés político, em sua maioria levantando a questão da cota de tela e da regulamentação dos streamings.

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