Influenciador FOGE DO BRASIL para evitar a PRISÃO: saiba mais

Subcelebridade coleciona polêmicas no país

Ser um influenciador tem sido o sonho de grande parte das pessoas no mundo globalizado. Isso porque a opção antes vista como um mero hobby virou uma verdadeira profissão com ganhos bastante satisfatórios para uma parcela da população.

Consumos rápidos sobre qualquer tipo de tema e com linguagens mais informais ganharam não só o coração do público mais jovem como também de empresas de todos os tipos e tamanhos que lucram com a exposição.

Contudo, é preciso pensar bem sobre qual assunto a pessoa quer influenciar para não cometer o erro de falar bobagens ou pior…incitar ou cometer crimes.

E é sobre um personagem bastante peculiar desse tipo que falaremos mais abaixo.

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Influenciadores podem falar diversas bobagens – Foto: RosZie via Pixabay

Influenciador se exila fora do Brasil

E um influenciador tem se tornado alvo preferido do Poder Judiciário. Trata-se de Bruno Aiub, popularmente conhecido como Monark.

Após proferir um monte de ofensas contra Alexandre de Moraes, o presidente do Superior Tribunal Eleitoral (STE) e ministro do Superior Tribunal Federal (STF), e Flávio Dino, ministro da Justiça do Governo Lula, além de criar teses sobre fraudes nas eleições de 2022 e defender as tentativas golpistas do 8 de janeiro, o ex-apresentador do Flow Podcast resolveu se exilar nos Estados Unidos.

Fora do Brasil, ele conseguiu postar em uma rede social como mostra a imagem abaixo:

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Monark se expressa – Foto: Reprodução X (Twitter) / Apenas imagem anexada, pois sua conta é proibida no Brasil

Em entrevista ao site de extrema-direita Gazeta do Povo, Monark disse que fugiu do país por acreditar que existe uma “ditadura do Judiciário“:

O Brasil virou uma ditadura do Judiciário, não existe mais lei. Eu sou um perseguido político e, infelizmente, temendo pela minha segurança e também para continuar com o meu trabalho, me vi obrigado a vir para os Estados Unidos, que é um país que tem liberdade de expressão. Vou continuar com meu podcast falando sobre a situação brasileira.

Monark

Expulso de programa por defender partido nazista

Não é de hoje que Bruno Aiub tem opiniões polêmicas. Seu personagem Monark, apelido dado por amigos por conta da semelhança de seu nome Monerck, criado para um jogo online, com a famosa fabricante de bicicletas, é um poço de declarações impróprias.

Quando começou sua carreira como influenciador do Flow, ele quis entrar na discussão racial afirmando que uma pessoa ter atitudes racistas era pior que ter uma opinião do tipo.

O advogado Augusto de Arruda Botelho respondeu prontamente citando exemplos de como falas racistas caem no crime de injúria racial. Não satisfeito, Monark rebateu:

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Fala de Monark em 2021 – Foto: Reprodução X(Twitter)

Na ocasião, ele foi alvo de diversas críticas e seu programa Flow Podcast chegou a perder dois patrocínios.

O influenciador também já comparou expressões homofóbicas com gostos pessoais por refrigerantes, que índígenas deveriam poder monetizar suas terras afim de que possam comprar serviços da “civilização” e falou sobre economia do Nordeste ser “voltada ao carguismo público“.

Também questionou medidas obrigatórias no contexto da pandemia de COVID-19.

Mas o pior estaria por vir. Em fevereiro de 2022, Monark em uma conversa com os deputadores federais Kim Kataguiri (União Brasil-SP)e Tábata do Amaral (PSB-SP), disse que defendia a existência de um partido nazista no Brasil.

Confira o vídeo abaixo:

Como consequência, ele foi demitido do Flow Podcast e execrado por quase a sociedade brasileira.

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Bruno Aiub, o Monark – Foto: Kim Kataguiri via Wikimedia Commons

Multado em R$ 300 mil

Com tantas polêmicas em seu nome, Monark acabou multado pelo ministro Alexandre de Moraes em R$ 300 mil e teve suas contas bloqueadas pelo Banco Central para garantir o pagamento. O influenciador ainda teve o banimento de todas as suas redes sociais no Brasil.

Sem alternativas e com uma prisão iminente chegando, Bruno Aiub resolveu se exilar nos EUA e em breve, pode ser considerado foragido da Justiça brasileira.

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