Quais eram os riscos da lipoaspiração no joelho de Luana Andrade?
Influenciadora e ex-participante do reality show “Power Couple” morre após procedimento
Nesta terça-feira (7), o Brasil recebeu a triste notícia da morte da influenciadora digital Luana Andrade, conhecida por sua participação no reality show “Power Couple“.
A jovem de 29 anos faleceu após complicações em uma cirurgia de lipoaspiração nos joelhos. Luana estava internada no Hospital São Luiz, no Itaim, Zona Sul de São Paulo, onde infelizmente não resistiu a uma embolia pulmonar maciça.
Morte de Luana Andrade choca a todos
A morte da jovem influenciadora chocou amigos, familiares e seguidores, e reacendeu debates sobre a segurança de procedimentos estéticos, como a lipoaspiração. O procedimento cirúrgico é comumente realizado para a remoção de gordura localizada, mas, como qualquer cirurgia, não está isento de riscos.
Segundo informações da assessoria de imprensa de Luana Andrade, a cirurgia de lipoaspiração nos joelhos foi realizada na tarde de segunda-feira, com a intenção de melhorar a estética dos membros inferiores.
Entretanto, cerca de 2 horas e meia após o início da cirurgia, Luana sofreu uma parada cardiorrespiratória.
A equipe médica interrompeu o procedimento e realizou exames que diagnosticaram uma trombose maciça. Ela foi transferida para a UTI, onde recebeu tratamento medicamentoso e hemodinâmico, mas infelizmente não resistiu.
Muitas pessoas expressaram suas condolências nas redes sociais, incluindo a apresentadora Adriane Galisteu, que comentou na última foto postada por Luana Andrade:
Sempre será a coisa mais linda desse mundo. Tão pequeno para você! Anjo”, disse uma internauta. Outra internauta expressou seu choque com a notícia: “Meu Deus do céu, não posso acreditar!!!!! Meu coração está dilacerado!!!! Meus mais profundos sentimentos à família, aos amigos e ao João Haddad 💔.
Os riscos da lipoaspiração
Especialistas alertam que, embora a lipoaspiração seja uma cirurgia comum para a remoção de gordura localizada, nenhum procedimento médico está isento de riscos, especialmente cirurgias, que envolvem técnicas invasivas e anestesia.
O cirurgião plástico Diovane Ruaro, presidente do Colégio de Cirurgia Plástica, classificou o ocorrido como uma fatalidade, destacando que Luana Andrade aparentemente era uma pessoa saudável e que o pré-operatório foi feito de maneira adequada.
Além disso, o professor Ricardo Cavalcanti, chefe da divisão de cirurgia plástica e reparadora da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), enfatizou que, mesmo em cirurgias como a lipoaspiração, não é possível eliminar completamente os riscos.
Ele alerta que o volume de gordura retirado durante a lipoaspiração deve ser considerado com cuidado e respeitar um limite de segurança. Em média, é considerado seguro retirar até 7% do peso da pessoa.
Por exemplo, se alguém pesa 60 quilos, a quantidade máxima de gordura que pode ser removida de forma segura é de aproximadamente 4,2 litros.
A morte de Luana Andrade destaca a importância de uma avaliação rigorosa e preparação adequada para qualquer procedimento cirúrgico, independentemente de sua natureza. A segurança dos pacientes deve sempre ser uma prioridade, e é fundamental que cirurgiões plásticos e suas equipes sigam os protocolos médicos necessários para garantir o bem-estar dos pacientes.
A tragédia também reforça a necessidade de informação e conscientização sobre os riscos e benefícios de procedimentos estéticos. A busca por padrões de beleza muitas vezes leva as pessoas a procurarem intervenções cirúrgicas, mas é essencial que as decisões sejam tomadas com base em informações precisas e em consulta com profissionais de saúde qualificados.
A perda da jovem influenciadora é uma tristeza e uma lição para todos sobre a importância da segurança em procedimentos cirúrgicos.