“Não sou prostituta”, diz mulher que trabalhou na festa de Neymar

Alana Azarias se defende de ofensas nas redes sociais

No início desta semana, o portal LeoDias trouxe uma revelação exclusiva sobre Neymar Jr., que mesmo enfrentando uma lesão no joelho, realizou uma festança de dois dias em Mangaratiba.

No entanto, o evento não ficou restrito à presença de celebridades, mas também gerou controvérsias em torno de Alana Azarias, a dealer que trabalhou no evento e que, injustamente, se viu no centro de acusações sobre sua profissão.

Alana Azarias, a profissional que embaralha cartas, controla apostas e distribui dinheiro em jogos de pôquer, teve sua imagem questionada e foi acusada de ser uma garota de programa após um vídeo vazar na internet, onde ela aparecia no evento de Neymar Jr. trabalhando sem acesso ao celular.

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Alana Azarias trabalhou como dealer na festa de Neymar – Foto: Reprodução

O desabafo de Alana Azarias

Em meio à onda de críticas e julgamentos, Alana decidiu se manifestar em um longo desabafo nas redes sociais, esclarecendo sua profissão e defendendo-se das acusações infundadas.

Ela começou seu desabafo com uma reflexão sobre como as pessoas frequentemente rotulam mulheres que trabalham em ambientes diferentes daqueles tradicionalmente aceitos pela sociedade:

Não achei que precisaria falar sobre isso, mas a maldade do ser humano é gigantesca! Engraçado como pra vocês toda mulher que está lá é garota de programa, e esquecem que existem muitas profissões, como a minha, dealer, no dia do vídeo em questão eu estava TRABALHANDO, é só se dar ao trabalho de ›ler‹, na matéria fala.

A profissão de dealer

Alana explicou em seu desabafo que a função de dealer envolve uma série de responsabilidades em jogos de pôquer.

Além de embaralhar as cartas, ela também controla as apostas em dinheiro feitas pelos jogadores e distribui as quantias ao fim das rodadas.

Sua profissão é crucial para a realização de jogos justos e transparentes, o que é fundamental em eventos de alto nível, como a festa de Neymar Jr.

Vazamento do vídeo da festa de Neymar e intenção

Um ponto importante ressaltado por Alana foi que o vídeo no qual ela aparecia trabalhando sem acesso ao celular não tinha a intenção de ser divulgado publicamente. Ela explicou que sua intenção era apenas brincar com a situação com seus amigos e familiares. O vazamento do vídeo, portanto, foi realizado por terceiros com más intenções. Alana esclareceu:

Não entenderam o sentido do vídeo, porque não foi pra vocês, e sim pra minha família e amigos, que brinquei com a situação de estar sem celular, não vazei, não mandei e nem divulguei, quem fez, foi mal intencionado.

Solidariedade e sororidade

Além de defender sua profissão e explicar a falta de intenção na divulgação do vídeo, Alana Azarias também expressou sua tristeza com a atitude de algumas pessoas, especialmente mulheres, que a julgaram de forma injusta. Ela destacou a importância da sororidade, que envolve o apoio mútuo entre mulheres:

O que mais me entristece são mulheres julgando e tentando diminuir as outras, depois fazem textão de sororidade!”, afirmou Alana em seu desabafo.

Auto-suficiência e empatia

Por fim, Alana reforçou que não busca fama ou atenção nas redes sociais, pois seu sustento provém de seu trabalho com jogos de pôquer. Ela ressaltou a importância de se lembrar que a internet não é um lugar onde se pode falar e xingar impunemente, sem empatia e respeito:

Vocês acham que a internet é terra sem lei e podem falar/xingar o quanto quiserem, sem empatia e sem respeito, mas não é assim que funciona, não preciso de biscoito, nem de fama, estudo, trabalho e me sustento desde sempre!!! Parem de ser tóxicos e maldosos, MELHOREM.

O desabafo de Alana Azarias é um exemplo de como as redes sociais podem se tornar um espaço de julgamento injusto e como é importante lembrar que cada pessoa tem sua história e profissão.

A situação também destaca a necessidade de empatia e sororidade entre as mulheres, independentemente de suas escolhas profissionais, para que todas possam se sentir respeitadas e apoiadas.

Alana, como muitas outras profissionais, merece ser julgada pelo seu caráter e pelas ações que realiza em sua vida e trabalho.

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