GRAVE! O fim de grande farmácia, após escândalo RETUMBANTE!
O encerramento se deu por um grave motivo; donos da farmácia foram condenados à prisão
No Brasil, atualmente, um dos estabelecimentos que mais se vê são as farmácias. O comércio em questão tem ocupado lugares que antes eram de cinemas e postos de gasolina, por exemplo.
Com a expectativa de uma população de idosos de cerca de 30% até 2050 e com a crescente cultura da medicalização, as farmácias têm se mostrado um negócio bastante rentável.
Esse crescimento também gera muita concorrência, o que leva a promoções e inovações por parte dos estabelecimentos.
Um deles, contudo, foi longe demais. A polêmica foi tão grande que levou o local a fechar suas portas e seus donos para a prisão.
Acompanhe esse surpreendente caso.
Grave acontecimento faz farmácia encerrar atividades
As farmácias são locais que possibilitam que os consumidores comprem itens muitas vezes de necessidade básica e, mais sério ainda, produtos essenciais para a vida.
Isso porque muitos medicamentos são cruciais para tratamentos de doenças graves, como o câncer.
A condição, que é uma das maiores causas de óbito no Brasil, deve ser cuidada tão longo é descoberta, de modo a evitar metástases, e com medicação direcionada para cada tipo e momento.
Em recente pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que haverá 704 mil casos de câncer por ano no país, até 2025, com incidência maior nas regiões Sul e Sudeste.
Assim, além de prevenção e controle através de exames e qualidade de vida, os remédios são parte fundamental para o combate à doença.
No entanto, uma farmácia parece ter se utilizado da gravidade desse tipo de situação para lucrar.
O caso aconteceu em 1998. Uma grande drogaria, localizada na maior cidade do país, se envolveu em um esquema de falsificação de remédios utilizados por pacientes com câncer.
Fechamento e justificativa dos donos
O escândalo veio à tona no final dos anos 90 e deu o que falar. A farmácia Botica Ao Veado d’Ouro, localizada na Rua São Bento, centro histórico da cidade de São Paulo, já havia sido fechada pela Vigilância Sanitária.
Na época, o órgão verificou que o estabelecimento não apresentava condições adequadas para seu funcionamento.
Contudo, o pior estava por vir. Foi descoberto que o local produziu em torno de 1,3 milhão de comprimidos, alegando serem destinados ao tratamento de câncer de próstata.
Na realidade, os remédios se tratavam de placebo. Após a fabricação, o produto era encaminhado para outro endereço, onde eram embalados e rotulados com etiqueta falsa da Androcur.
Os donos, em sua defesa, explicaram que apenas produziam os comprimidos, mas que não sabiam como eles eram utilizados ou o que faziam deles quando saiam de sua fábrica.
A desculpa não surtiu efeito. Os sócios Daniel Eduardo Derkatscheff Vera e Edgar Helbig acabaram sendo condenados a 13 anos de prisão.
Quanto à farmácia, o local fechou suas portas em 2008, chegando a ter um remanejamento de pessoal para uma farmácia de manipulação localizada no bairro de Pinheiros, a Medida Exata, que também encerrou suas atividades, em 2014.
Mesmo depois de 25 anos do ocorrido, o caso ainda é lembrado, principalmente pela população paulistana.