É VERDADE que a GASOLINA vai SUBIR MUITO de novo? Entenda
Petrobras comunica acréscimo de R$ 0,41 no valor da gasolina e de R$ 0,78 no preço do diesel. A mudança estava prevista para quarta-feira (16).
Nesta terça-feira (15), a Petrobras comunicou um incremento nos preços da gasolina e do diesel nas distribuidoras, a ser aplicado a partir da quarta-feira (16). O valor por litro da gasolina sofrerá um aumento de R$ 0,41, alcançando o patamar de R$ 2,93. Já o preço por litro do diesel experimentará um acréscimo de R$ 0,78, atingindo R$ 3,80. Através de um comunicado, a Petrobras salientou que “o montante efetivamente repassado ao consumidor final nos postos também é influenciado por outros elementos, tais como impostos, adição de biocombustíveis e as margens de lucro na distribuição e revenda”.
A despeito dessas elevações, a empresa ressaltou que, até o momento no ano de 2023, houve uma redução acumulada de R$ 0,15 por litro no preço da gasolina e de R$ 0,69 por litro no preço do diesel.
Comunicado da Petrobrás
A Petrobras anunciou o aumento dos preços de combustíveis, mais especificamente da gasolina e do diesel a partir desta quarta-feira, 16 de agosto. O preço médio da gasolina A subirá R$ 0,41 por litro, para R$ 2,93 por litro. O preço médio do diesel A subirá R$ 0,78 por litro, para R$ 3,80 por litro.
O aumento dos preços é resultado de uma série de fatores, incluindo a alta dos preços do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real. A Petrobras afirma que está adotando medidas para evitar o repasse da volatilidade dos preços internacionais para o consumidor, mas que também precisa garantir sua rentabilidade.
O aumento dos preços dos combustíveis deve ter um impacto significativo na economia brasileira. As famílias terão que gastar mais com transporte, o que pode reduzir seu consumo de outros produtos e serviços. As empresas também terão que gastar mais com combustível, o que pode elevar seus custos e preços.
O governo federal está avaliando medidas para mitigar o impacto do aumento dos preços dos combustíveis. No entanto, é provável que o aumento dos preços tenha um impacto negativo na economia brasileira no curto e médio prazo.
Reajuste e nova política de preço
No mês de maio deste ano, a Petrobras introduziu uma nova estratégia de precificação, marcando o encerramento da política de paridade de importação (PPI), que ajustava os preços dos combustíveis com base nas cotações internacionais do dólar e do petróleo.
Essa recente abordagem comercial, frequentemente percebida como pouco transparente por vários especialistas, busca incorporar “parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na determinação de preços”, conforme afirmado pela empresa.
Segundo comunicado da Petrobrás, a princípio essa medida possibilitou à empresa a redução dos preços da gasolina e do diesel, e recentemente contribuiu para mitigar os impactos da volatilidade e dos acentuados aumentos nos preços globais, proporcionando um período de estabilidade nos valores aos consumidores. Entretanto, o significativo aumento nos preços do petróleo no cenário internacional, combinado com a valorização abrupta do dólar nas últimas semanas, levaram a empresa ao “limite de sua otimização operacional, inclusive considerando a realização de importações complementares”.
Consequentemente, a companhia justifica que, diante desses fatores, tornou-se necessário realizar ajustes tanto nos preços da gasolina quanto do diesel, visando realinhar os valores praticados pela Petrobras em relação aos vigentes no mercado e aprimorar as margens da empresa.