Psicólogas debocham de menino autista durante terapia
O Jornal da Band revelou mensagens de voz perturbadoras das terapeutas de uma clínica particular, humilhando um paciente menor de idade.
Adriel Marques 15/02/2025 às 22:37
Na noite deste sábado (15/2), o Jornal da Band destacou casos alarmantes de maus-tratos a crianças em ambientes que deveriam proporcionar proteção. A atração trouxe à tona a história de duas psicólogas que estão sendo investigadas por debocharem de um menino autista durante suas sessões de terapia em São Paulo. Além disso, uma diretora de creche foi acusada de agredir um aluno de apenas dois anos. Os diálogos captados entre as profissionais da saúde mental revelam um cenário assustador.
O repórter Sandro Barboza trouxe detalhes impactantes da denúncia, surpreendendo os telespectadores. Os pais de um menino com transtorno do espectro autista perceberam que o filho começou a ter crises de pânico, o que os levou a procurarem ajuda em um hospital onde ele recebia acompanhamento psicológico. Com a desconfiança em relação ao tratamento, decidiram esconder um gravador na mochila do garoto para coletar provas.
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Veja as fotos
Autismo – Reprodução
Autismo – Reprodução
Conteúdo perturbador revelado
Os áudios gravados revelaram desprezo e humilhações por parte das terapeutas. Em vez de oferecer apoio ao menino, elas riam enquanto escutavam o garoto chorar: Não cai uma lágrima (risos). Esquece! É uma causa perdida. Em uma das interações, Bernardo, o paciente, respondeu: Eu não tinha uma fralda, o que levou a terapeuta a zombar: Fez eu limpar seu cocô. Parece uma pomba, que come e caga. Bernardo, atenção! Olha para mim! Quem come banana?.
Em outro momento, a terapeuta continuou a desdenhar: Olha o jeito que ele responde… Parece que é uma coisa só, banana e macaco (risos), ignorando completamente a gravidade da situação. Após a divulgação dos áudios, a Rede NotreDame Intermédica, responsável pelo Hospital e Maternidade Salvalus, repudiou as condutas preconceituosas. As psicólogas envolvidas no caso foram denunciadas e demitidas, e a polícia abriu um inquérito para apurar os maus-tratos à criança.
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