Flordelis afirma ter sofrido AVC e convulsões na prisão

Cumprindo uma pena de 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, a pastora e ex-deputada Flordelis, de 64 anos, fez uma publicação nas redes sociais relatando graves problemas de saúde e pedindo ajuda. Detida há quatro anos na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Bangu, Zona Oeste do Rio, Flordelis afirma que sua condição médica está se agravando e que está lutando contra a morte.

Na carta divulgada, Flordelis lista uma série de enfermidades, incluindo síndrome do pânico, fobia social, depressão, crises convulsivas, AVC, insuficiência renal, problemas cardíacos e princípio de infarto. Além disso, ela menciona estar sofrendo de amnésia total e incontinência urinária. Estou me urinando toda, escreveu. O documento foi endereçado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, sendo anexado ao seu processo de execução penal.

flordelis afirma ter sofrido avc e convulsoes na prisao (Flordelis – Foto: Brunno Dantas/TJRJ)

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Flordelis foi condenada a 50 anos de prisão.

Condições de saúde e pedido de ajuda

Seus advogados tentam obter o benefício da prisão domiciliar humanitária, normalmente concedido a detentos com quadros clínicos graves ou idosos acima de 80 anos. O advogado Renato Loureiro, responsável pelo pedido, alegou que a situação da pastora é crítica: Flordelis está morrendo na prisão. Precisa sair urgentemente para se tratar com médicos particulares.

No relato, Flordelis menciona ter sofrido uma queda dentro da penitenciária, resultando em fraturas na cabeça, rosto e na quebra de parte dos dentes. Tenho dificuldade para comer porque não consigo mastigar, escreveu. Ela também reafirma sua inocência, dizendo: Preciso de ajuda. Estou presa por um crime que não cometi, mas hoje preciso de auxílio para algo que é um direito de todo ser humano: a saúde.

A pastora menciona que, há 30 anos, sofreu um episódio de amnésia total e nunca recebeu acompanhamento médico adequado, pois seu marido, o pastor Anderson do Carmo, acreditava que poderia cuidar dela sozinho. Durante o julgamento, sua defesa tentou usar os lapsos de memória como um fator atenuante.

Dentro da prisão, Flordelis afirma ter perdido contato com sua família biológica, exceto por sua irmã mais velha, Laudicéia, que a visita sempre que possível. Foi através da irmã que ela soube que já havia passado por internações psiquiátricas. Flordelis conta que se tornou dependente de medicamentos e encontrou na música e no trabalho artesanal uma forma de distração.

Quando cheguei à penitenciária, fui apresentada com síndrome do pânico, fobia social, depressão e crises convulsivas. Passei dez dias no isolamento e só fui retirada porque desmaiei. Não sei por quanto tempo fiquei desacordada. Quando acordei, fiquei sozinha, com a testa sangrando, e precisei me arrastar até a cama, relatou.

Flordelis também aguarda a realização de três exames médicos essenciais: holter (para monitorar sua condição cardíaca), ultrassonografia total do abdômen (para investigar queixas de náuseas) e um raio-X da cabeça e do rosto (necessário após a queda). Apesar das recomendações médicas, ela afirma que nenhum dos exames foi realizado até o momento.

Além disso, a pastora menciona que tem vivido experiências perturbadoras dentro da prisão, alegando que ouve vozes e vê vultos. Para tentar se distrair, ela se dedica ao crochê.

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