Filho mais velho de Mussum rebate irmão sobre partilha de direitos
Na última segunda-feira (10/3), foi noticiado que Igor Palhano, que buscava ser reconhecido como filho de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, teve sua paternidade reconhecida após quase 5 anos de disputas judiciais. Horas depois do anúncio, Igor fez acusações contra seus irmãos, afirmando que eles dificultaram o processo de reconhecimento do direito à herança do artista. Nesta terça-feira (11/3), Augusto César Gomes, o filho mais velho de Mussum, respondeu às declarações do irmão, garantindo que nunca dificultou o reconhecimento de paternidade e que não nega a partilha de direitos.
Nunca dificultamos a partilha de direitos. Ninguém vai impedir que ele receba a parte que lhe cabe, afirmou Augusto César. Ele enfatizou que cabe a Igor buscar na Justiça o reconhecimento de seu direito à partilha de royalties e licenciamento da marca Mussum, dos quais são herdeiros.
Igor Palhano, à esquerda, Mussum, ao centro, e Augusto César à direita (Montagem: Reprodução )Entenda a situação
O juiz da 12ª Vara da Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cariel Bezerra Patriota, declarou-se incompetente para julgar o pedido de herança de Igor, que deve buscar o juízo orfanológico, responsável por questões de inventários e heranças. Augusto César esclareceu que nem ele nem os outros irmãos contestarão o pedido de partilha e que farão o possível para acelerar o processo.
O filho mais velho de Mussum também ressaltou que os valores arrecadados através dos direitos intelectuais do artista não são significativos e que nenhum dos irmãos fez fortuna com isso. Além disso, Igor pode enfrentar dificuldades para reivindicar a herança, pois uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu um prazo de 10 anos para solicitar herança após a morte do genitor.
Igor Palhano e sua mãe não solicitaram os direitos de herança no prazo, e a existência de Igor como possível filho de Mussum só foi descoberta pela família em 2019, quando ele procurou Augusto César para um exame de DNA. O exame comprovou o parentesco em novembro daquele ano, mas o reconhecimento da paternidade só ocorreu em fevereiro de 2025.
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Com a situação envolvendo a herança de Mussum se desdobrando, como você vê as questões familiares e legais em casos como esse? Compartilhe suas opiniões e vamos debater!