PARALISAÇÃO DO METRÔ anunciada e você precisa saber de DETALHES
Notícia nada agradável para os passageiros de uma grande cidade.
Uma notícia pode pegar muitos paulistanos de surpresa…e de uma forma bem desagradável. Isso porque está para acontecer uma nova greve dos funcionários do metrô de São Paulo.
Os motivos você vai saber no artigo a seguir.
Metrô de São Paulo pode encarar nova greve
Exigindo novas melhorias para os trabalhadores do metrô, a presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e socióloga Camila Lisboa anunciou no último dia 20 de setembro que haverá uma greve no dia 03 de outubro.
Segundo ela, existem propostas que simplesmente não estão alinhadas com as demandas do setor. Por isso, será feito esse protesto contra uma possível privatização de linhas na rede de transporte paulistano.
A decisão foi tomada em uma assembleia do sindicato e tal paralisação não deve afetar somente a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) mas também a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) que deixaria de operar nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
Contra a privatização
O principal motivo para uma nova greve do metrô de SP seria a possibilidade de privatização do serviço, algo que vem sendo cogitado há algum tempo pelo Governo do Estado.
O atual mandatário paulista é o político carioca Tarcísio de Freitas que defende a realização de concessões para todas as linhas do sistema metroferroviário de São Paulo.
E isso incluindo linhas futuras, como parte de um plano de privatizações que deve ter como mote inicial um sem número de audiências públicas no final de 2024.
Os metroviários argumentam que tal medida seriam um absurdo e que visam somente o enriquecimento de empresários bilionários.
Os serviços de trem e do fornecimento de água também estão nos planos para serem privatizados.
Além deles, funcionários do sistema ferroviário também pretendem aderir à greve no mesmo dia segundo informa o sindicato da categoria.
Porém, a paralisação dos trens deve durar 24 horas afetando as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
O Sindicato Central do Brasil, que cuida das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade apoia a iniciativa mas não vai aderir à greve.
Quem é Camila Lisboa?
Com 38 anos, Camila Lisboa foi eleita a presidente de um dos sindicatos mais fortes e combativos do país com cerca de 7000 integrantes, onde somente 18% são mulheres.
Por isso, ela entende a força de seu nome frente ao setor:
O simbolismo da minha presença mostra que nós mulheres podemos fazer tudo. A gente pode operar trem, estar à frente da assembleia falando ao microfone ou ser mãe se a gente quiser
Camila Lisboa
Camila também já respondeu perguntas sobre se o setor que preside estaria repleto de homens machistas e como seria para lidar com isso:
O machismo existe entre os metroviários, assim como entre os jornalistas, e existe no mundo. Como eles [os metroviários] são parte desse mundo, existe entre nós.
Camila Lisboa
Por fim, ela acredita que pessoas são complexas e greves podem sim ser aprovadas – ou não – pela população de um modo geral.