CARRO POPULAR: você consegue ter um? Saiba como estão preços e condições
Veja se é possível adquirir um carro popular. Existem mudanças e atualizações.
O Governo Federal divulgou um incentivo para reduzir o preço de carros populares para os cidadãos brasileiros em 2023. Em junho, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou medidas para tornar os veículos populares mais acessíveis. Essa iniciativa para estimular a compra de automóveis populares foi uma das solicitações feitas pelo presidente Lula (PT) em maio.
Fim do programa de descontos
O plano original estipulava descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil nos preços finais dos carros, além de subsídios para reduzir os valores de caminhões e ônibus.
Após o governo alcançar a meta estabelecida para a venda de carros populares, o programa de descontos chegou ao seu término em 7 de julho. Conforme informações do g1, estima-se que aproximadamente 125 mil veículos tenham sido comercializados. Apesar de ter atingido a meta em julho, a iniciativa continuou em vigor para a compra de caminhões, ônibus e vans.
O programa encerrou um mês após seu lançamento, que ocorreu no início de junho. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas a demanda por carros populares por parte dos brasileiros foi surpreendentemente alta. Geraldo Alckmin, ao falar com a imprensa, destacou que esse incentivo serviu para impulsionar a indústria automobilística.
Do montante total de R$ 800 milhões previstos em descontos para carros populares, o Governo Federal liberou R$ 650 milhões. Os R$ 150 milhões restantes serão destinados a compensar a redução na arrecadação de impostos decorrente dos descontos nos preços dos veículos.
Além disso, foram disponibilizados R$ 500 milhões em créditos exclusivamente para pessoas físicas, resultando na aquisição de 95 mil veículos. Para dar uma dimensão da magnitude desse programa, em 30 de junho, foram registrados 27 mil emplacamentos de carros populares, o que o vice-presidente apontou como o maior número já registrado na série histórica.
Como funcionava o incentivo?
O programa de estímulo do governo tinha como objetivo “impulsionar a indústria e incentivar os consumidores, estimulando a economia”, conforme anunciado oficialmente. Os descontos aplicados variavam de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte com um valor total de até R$ 120 mil.
O governo alocou um montante total de R$ 1,5 bilhão para o programa, com R$ 500 milhões destinados a automóveis, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. A intenção era encerrar o programa quando a meta de R$ 1,5 bilhão fosse alcançada.
Inicialmente, as vendas de carros com desconto foram exclusivas para pessoas físicas durante parte do programa. Posteriormente, as empresas também foram incluídas no programa. Além disso, as empresas do setor que aplicaram descontos nas vendas aos consumidores receberam créditos tributários como incentivo.
Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os descontos variaram de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço dos veículos com valor de até R$ 120 mil. O maior desconto, de acordo com Alckmin, era aplicado aos carros que atendiam a critérios sociais, de preservação do meio ambiente e de densidade industrial.
No que diz respeito a caminhões e ônibus, o funcionamento era o seguinte:
- Era necessário possuir ou adquirir um caminhão licenciado com mais de 20 anos de fabricação e enviá-lo para reciclagem.
- A documentação necessária deveria ser apresentada no momento da compra do novo veículo.
Os descontos oferecidos pelo programa do Governo Federal para esse tipo de veículo popular variavam de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Quanto maior o valor do veículo, maior era o desconto. O Ministério da Fazenda esclareceu ainda que as faixas de desconto variavam de acordo com o tipo de veículo:
- Para caminhões: de R$ 33,6 mil a R$ 80,3 mil;
- Para ônibus: de R$ 38 mil a R$ 99,4 mil.